𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟯𝟭

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Esse capítulo na minha opinião tá muito bom!

Nossa eu estava muito animada né? Aí fui reassistir Rainha Charlotte...Meus canais lacrimais estão secos

Mas falando agora sobre a fic, gente eu tenho TANTAS ideias sobre esse arco, mds do céu!!

E lembra que alguns capítulos atrás eu falei sobre a informação do cheiro da S/n? Lembrem-se deles agora pois futuramente irei falar sobre eles.

Deem estrela e interajam bastante!

Além do mais agradeço por tudo que estão fazendo na fic!!

E logo vou parar de enrolar vocês, tenho certeza que vocês pulam essas partes em que eu falo com vocês kkkkkkkkkkk

É isso beijos!

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Depois do que Dumbledore falou, a maioria de nós ficou sem entender. Mal chegamos e fomos ordenados a ir para os dormitórios, aquilo foi surpreendentemente repentino. Draco ainda estava apático; acredito que aquilo era uma tentativa do seu cérebro em protegê-lo, ou apenas deixá-lo o mais sem reação possível. Mas aquilo estava fora do controle dele e isso era visível. A mão esquerda de Draco tremia muito, chegava a ficar fria de repente, e aquilo me assustava bastante.

Toda aquela situação partia meu coração. A sensação de impotência me invadia, a sensação de incapacidade diante da situação do meu namorado era imensa, e eu não podia fazer nada. Eu tentava falar com ele, tentava entendê-lo e compreender sua dor, mas não conseguia. Eu não entendia pelo que ele estava passando porque era quase impossível compreendê-la.

Draco ainda olhava ao redor, sempre verificando duas vezes antes de se convencer. A paranoia dele talvez tenha sido um sinal de sua experiência traumática recente e da intensa pressão que ele estava enfrentando, a maioria vinda, infelizmente, de sua própria família. Draco estava muito mal, e eu temia deixá-lo sozinho com medo de que ele pudesse fazer algo perigoso consigo mesmo. Não é que eu achasse que ele estava ficando louco ou suicida, mas como diz um ditado trouxa, "Prevenir é melhor do que remediar".

Draco era um rapaz gentil, mas estava agindo de maneira arrogante. Acredito que fosse uma tentativa dele de não se deixar envolver emocionalmente com as pessoas, talvez para evitar se sentir responsável por elas, caso algo de ruim acontecesse. No entanto, ele estava tentando e não conseguindo.

Mal falamos durante o caminho todo. Ele não queria se separar de mim, e quando eu me afastava um pouco, sentia o peso da mão dele puxando minha cintura para que eu ficasse mais perto dele. Ele estava com muito medo e ansioso. Se algum dia eu desejei poder torturar Bellatrix e Voldemort, foi hoje.

Pov—Draco Malfoy

Minha mente estava a milhão com tudo o que estava acontecendo. Tive as piores férias que alguém poderia ter. Eu sei que não era uma boa pessoa, mas nunca quis ter sangue nas minhas mãos. Eu só queria proteger minha família. Era pedir demais?

A sensação de que a qualquer momento S/n provavelmente seria sequestrada por algum comensal e levada para minha mansão como prisioneira e peça de entretenimento para aqueles monstros frios e cruéis... Mas espera. Meus pais eram comensais. Minha mãe não era fria e cruel, mas meu pai sim. Por Merlin, o que está acontecendo comigo? Por que me sinto tão perdido e sem rumo? Por que sinto que a qualquer momento vou me afogar diante de todos?

Um momento que não contei para S/n e resolvi poupá-la de todos os sentimentos repulsivos, foi a maneira como Bellatrix me tocou. Ela gostava de sussurrar em meu ouvido "Bom garoto". Ela gostava de me tocar, gostava da sensação de saber que eu não poderia fazer nada sobre ela. Sua mão suja de sangue inocente tocava meu corpo. Minha mão chegava a tremer. Ainda consigo sentir seus lábios sobre meu ombro e como ela ofegava. Um nó gigantesco se formava em minha garganta.

Ela me faz (Draco Malfoy e S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora