𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟱𝟲

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Férias acabando... E eu vou enlouquecer kkkkkkkkkkk

Piadas à parte como estão? O capítulo de ontem foi curtinho demais né? Nem deu tempo para saboreiar a história direito, desculpem por isso, estava ficando com sono e se eu continuasse não ia sair um capítulo de qualidade então por isso que ele foi curtinho

Mas esse está bom, e...Vocês. Vão. Chorar. Demais.

É apenas isso que poderei dizer por agora (a autora fazendo mistério kkkkkkkkk) quero que vocês me contem tudo que acharam no final porque já sabem como eu amo os comentários de vocês!!!

É isso beijos!

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O vento de Godric's Hollow era gélido e estava muito frio. Hermione e eu estávamos abraçadas, tentando nos esquentar, mas o frio ainda percorria nossos ossos. Harry olhava ao redor, sem ver nada de diferente. Não sei se ele esperava alguma memória de quando era bebê ou apenas uma sensação de lar, mas ele não dizia nada. Nós apenas caminhávamos pela neve, em busca de algum lugar, sem saber exatamente onde ir ou o que ele queria ver. Algumas casas tinham pisca-piscas em suas fachadas, mostrando que era época natalina. Quando passamos por um bar, alguns caras saíram e nos desejaram "Um Feliz Natal!" Acenei, retribuindo o gesto amigável deles.

Enquanto caminhávamos pelas ruas, Hermione temia ser reconhecida por alguém, mas eu não tinha esse medo. Afinal, o que poderiam fazer comigo? Me sequestrar e levar para Voldemort me matar? Voldemort era egocêntrico e isso o deixava burro, mas ele não era tão burro a esse ponto, pelo menos era o que eu achava. Hermione disse:

— Devíamos ter usado a Poção Polissuco — ela falou, olhando ao redor e estranhando a paisagem desértica.

— Não. Foi aqui que eu nasci — Potter falou, olhando ao redor. — Eu não voltaria como outra pessoa.

— Harry, acho que é véspera de Natal — Hermione falou, segurando o braço de Harry, pois estava com muito frio.

— Escuta — falei, direcionando-me para o cemitério.

— Acham que eles estariam aí dentro? Mamãe e Papai? — Harry perguntou para nós duas.

— Acho que estariam sim — respondi, olhando para o rosto de Potter.

Nós três caminhamos para dentro do cemitério. Com um aceno da minha varinha, as grades se desfizeram e pudemos ver os túmulos. Odiava cemitérios, principalmente pelo fato de que pessoas mortas descansam eternamente lá, e achava desrespeitoso entrar e ficar procurando nomes de pessoas. Eu odiava cemitérios. Hermione encontrou um túmulo que tinha o símbolo que tínhamos visto mais cedo. O nome gravado era de Ignoto Peverell, e Hermione disse:

— Olha, Harry... — Ela o viu em frente a uma lápide retangular. Ele estava estático, então fomos até ele.

A lápide era dos pais de Harry. Ela dizia: "Em memória de Tiago Potter e Lílian Potter". Hermione se agachou e fez um feitiço que fez surgir uma pequena coroa de flores. Eu não me aproximei muito, ficando atrás dos dois, apenas vendo a cena e pensando em como era difícil viver sem ninguém.

— Feliz Natal — Harry falou, com a voz embargada, mas não tanto.

— Feliz Natal, Harry — Hermione falou, um pouco triste.

Eles ficaram ali encarando a lápide por um bom tempo, e eu também. Mas há uma sensação que se tem quando você fica muito tempo sozinha em um lugar cheio: a de que alguém está te olhando. Eu sentia que estava sendo observada, só não sabia por quem. Aproximei-me entre os dois e disse calmamente:

Ela me faz (Draco Malfoy e S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora