𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟭𝟬

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É meus amores estamos no filme da Vaca cor-de-rosa, e S/n Bones tá atacante.

O capítulo de hoje vai ser bem legal, vai ser mais narrado e vai ter poucas falas

É isso, fiquem com a história

beijos

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Depois das palavras ditas por Harry, tudo é revelado. Moody foi sequestrado por Bartô Crouch Jr., que assumiu a identidade dele usando a poção polissuco e explicou também o motivo dos ingredientes de Snape sumirem. Todos ao redor ficaram incrédulos, mas eu estava em pânico, gélida, e, claro, com minha mente dizendo: "Isso não pode estar acontecendo". Eu não podia acreditar; estava com medo. Depois, lembrei da minha conversa com Draco. Ele não podia sofrer. Saí dali correndo, indo em direção a um canto onde eu precisava chorar. Draco foi atrás de mim. Minhas lágrimas caem, minhas mãos tremem, minha respiração desregula. Eu sinto a dor do medo, a dor que faz o peito pesar, a dor que faz você encostar na parede e deslizar nela porque não tem força para se manter de pé. Tudo doía.

Draco consegue me alcançar. Sabendo que tudo que eu estava sentindo era medo por ele, por todos nós, ele se ajoelha perante mim e me abraça, consolidando a nossa dor que era mútua. Ficamos ali sem falar nada. A única coisa que permeava o ambiente era o som das minhas lágrimas, e eu tentando regular minha respiração. Draco continuou me abraçando, sussurrando "Me desculpa, por tudo", como se ele fosse o culpado por eu ter crises. Eu sussurrava de volta: "Não foi sua culpa". Estávamos nos abraçando e chorando.

Demorou cerca de uma hora até eu me estabilizar novamente. Draco tira minha capa, já sabendo que eu fico com calor depois que tenho uma crise. Ele abre minha bolsa e guarda minha capa lá. Ele me levanta, me acompanha até o salão comunal e fica ao meu lado até eu adormecer, o que não demora.

Eu estava pensando durante todo aquele transe. O porquê disso estar acontecendo? Eu só sabia que estava mal, com dor em tudo, passando mal. Vou até o banheiro vomitar. Não estava bem; aquela crise tinha vindo com força. Me olho no espelho. Estava completamente acabada. Saio do banheiro e vou em direção ao salão comunal novamente. Draco estava lá, desesperado porque eu não estava. Desço as escadas do salão cambaleando. Quando finalmente termino, sinto tudo apagar. Eu desmaiei.

POV—Draco Malfoy

Quando Potter disse que Voldemort tinha voltado, eu senti medo de meus pais morrerem, de ter que virar um Comensal e de S/n sofrer. Olho de canto e a vejo chorando. Ela sai dali correndo; já sabia o que ia acontecer: ela teria uma crise de pânico. Sempre ouvi falar da Síndrome do Pânico e sobre como ela é avassaladora quando ataca. Decidi aprender sobre o que minha namorada tinha, por isso, eu lia bastante.

Quando a vi sair dali, a sigo, vou até ela e vejo a pior cena da minha vida. Ela estava mal, suas mãos tremiam, chorava, e sua respiração estava desregulada. Me ajoelho diante dela e a abraço. Pedia desculpas para ela, pois sabia que ela estava chorando por medo do que poderia acontecer comigo. Senti a maior culpa, que me fez chorar. Quando nos abraçávamos, ouvia sua respiração desregulada, seus batimentos irregulares, suas mãos que mal conseguiam se juntar de tanto que tremiam. Ficamos ali parados. Quando ela estabiliza, tiro sua capa e a guardo na bolsa que ela sempre carrega por todo canto. A levanto e a acompanho até o salão comunal, certificando-me de que ela estava bem, mas estava no segundo estágio pós-crise, em transe.

Saio por alguns minutos; tinha ido pegar água e um doce de limão, os favoritos dela. Quando volto, não a encontro. Me desespero, procuro por cada canto do salão comunal e vou até em seu quarto particular; ela não estava lá. Quando volto, a vejo descendo as escadas cambaleando. Ela desmaia; corro para segurá-la. Meu coração acelera. Blaise aparece e observa a cena. Tento levantá-la, mas não consigo. Chamo Blaise:

Ela me faz (Draco Malfoy e S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora