𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟯𝟮

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O capítulo de hoje está meio pra baixo mas também está com ótimos ânimos, então aproveitem!

Tive uma criatividade para escrever um hot mas o capítulo ainda está meio bad

Ele está extremamente "bad vibes" contendo poucos momentos alegres, quis transparecer bem a mudança de humor que acontece geralmente (para mim) em picos de esgotamento, ás vezes feliz do nada e péssimo depois

Deem estrela e comentem bastante!

É isso beijos!

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Pov—Draco Malfoy

"Mãe,

Espero que, ao receber esta carta, esteja tudo bem, na medida do possível. Ainda estou me acostumando com a minha nova realidade. Sei que deve estar pensando que vou me acostumar, mas não, não vou me acostumar com essa coisa horrorosa em meu braço e com o fato de ter sido uma moeda de troca que o pai deu ao Lorde.

Não entendo como ainda o defende. Talvez esta seja a minha última carta que te enviarei. Estou muito ocupado com um fardo que nem deveria ser meu. Não vou demorar muito nesta carta porque tenho um brunch com a S/n para melhorar o nosso astral, que por acaso está extremamente para baixo, provavelmente sabe o motivo.

Com muito amor, Draco"

Eu estava exausto. A aula de poções foi um porre, preso em um loop infinito de preocupações sobre tudo, sentindo o peso extra nos ombros. Tudo estava péssimo, mas eu mantinha uma faísca de esperança, principalmente por S/n, que depositava toda a sua fé em mim.

É reconfortante ter alguém que acredita em você de forma consistente, alguém em quem você pode confiar e amar. Mas a pior parte, provavelmente, era a culpa de ter que matar alguém, a culpa de não se sentir seguro em sua própria casa.

No entanto, quando estava com S/n, eu me sentia seguro. Uma sensação de esperança permeava, ela era boa e gentil comigo, e eu me sentia incapaz de magoá-la. Não havia o mesmo medo que eu tinha com todos os outros, o medo de desapontá-los e magoá-los profundamente. Com S/n, era tudo diferente.

Eu faço um carinho na minha coruja e logo direciono para onde ela deveria ir. Assim que ela sai voando, saio do dormitório e me deparo com Snape, ele exibia sua feição rabugenta de sempre, mas agora ele parecia me prestar mais atenção do que o normal. Não sei se era porque eu era agora um comensal. Ele olha nos meus olhos e diz:

—Senhor Malfoy. Vá para a minha sala agora.

—Por quê? — Pergunto.

—Vá para a minha sala. — Snape diz, saindo com sua capa esvoaçando pelo corredor.

O sigo até a sala dele. Abro a porta e me deparo com suas coisas, seus prêmios por excelência em poções, alguns quadros de sua época como estudante em Hogwarts e dois vasinhos com lírios muito bem cuidados, por sinal. Eu digo:

—O que é isso? — Falo bufando.

—Mostre seu braço. — Snape fala em um tom de irritação.

—Por que eu deveria mostrar meu braço? — Pergunto.

—Mostre seu braço, Malfoy. — Ele diz.

Mostro meu braço esquerdo estendendo a manga e vejo aquela monstruosidade de marca. Ela se mexia, a cobra se balançava de maneira leviana, e vejo alguns traços mais esbranquiçados do que eu. Eram meus cortes. Todos não iam até o fim do pulso, apenas até a metade. Algumas cicatrizes não consegui curar o suficiente com Essência de Ditamno, então eu as escondia com mangas compridas.

Ela me faz (Draco Malfoy e S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora