𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟰𝟮

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O capítulo vai estar na minha opinião +/-, porque o meu teclado ficou sem pilha no meio da noite de sexta, e eu fui comprar pilha em pleno sábado Kkkkkkkkkkkk

Além disso, como estão?

Vi que temos leitores vindos da Bélgica, Peru e Portugal (fiquei tão surpresas como vocês) E uma pergunta para quem é da Bélgica, como pinoias vocês leem?

Mas casos a parte o que estão achando da fic até agora? Me contém suas avaliações SINCERAS kkkkkkkkkkkk

Eu amo escrever está fic e estou ficando triste com o fim iminente dela, 😭 simplesmente assim

Viram a 3ª temporada de Bridgerton? Ela está PERFEITA 🐝💜✨

Agora me despeço hehehehe

É isso beijos!
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Era a tarde do dia 25. Os presentes já haviam sido abertos e agora todos comentavam sobre como o presunto ibérico do almoço estava delicioso e o vinho harmonizava perfeitamente. Eu, no entanto, ainda estava pensando em Draco, me perguntando como ele passou o Natal e se estava bem. Não me admirava não ter recebido uma única carta dele; provavelmente ele não queria que sua coruja soubesse minha localização. Talvez estivesse tentando me proteger.

Subi as escadas para o meu quarto. Amo e odeio as confraternizações em família, especialmente quando chegamos aos tópicos sobre os Comensais da Morte e os insistentes "S/n, tome uma atitude em relação à guerra antes que seja tarde". Mas eu queria lutar na guerra. Já tinha tomado um lado, e era o lado certo: o lado da liberdade de viver uma vida plena no mundo bruxo. Era nisso que eu acreditava.

Quando me sentei na minha cama, vi uma coruja mais do que familiar. Era Noctus, a coruja de Draco, com uma carta em seu bico. Abri a janela e ela pousou no poleiro ao lado de Cherie. Peguei a carta e quebrei seu selo.

"Docinho,

Temo que esta será a última vez que lhe escreverei. Não posso arriscar que algum Comensal descubra sua localização. Não posso deixar que eles a encontrem. Me recuso a te ver aqui, ah S/n, se você soubesse das crueldades que tenho testemunhado, você estaria chorando e me abraçando com todas as suas forças, mas não podemos fazer isso (ainda não). Docinho, espero que esteja tendo o melhor dos natais. Espero que sinta meu amor por trás desta carta, que infelizmente é tão curta. Não quero que meu pai venha até mim e me arraste para aquela sala de jantar com Voldemort e os outros. S/n, como aquilo é torturante. Sempre que os vejo, meu coração se despedaça. Minhas lágrimas não conseguem ser contidas e minha humanidade é cada vez mais testada.

Amor, sei que deve estar arrasada ao final desta carta, mas saiba que estou imaginando seu sorriso, seus cabelos ao vento e sua doçura. Penso em sua silhueta todas as noites.

P.S. Imagino cada detalhe seu também.

Beijos, Draco"

Como a carta de Draco dizia, eu estava chorando, mas não de tristeza, e sim de raiva, ódio por não estar lá para ele. Draco estava sofrendo de todas as maneiras possíveis e eu não estava lá para ajudá-lo. Isso me martirizava cada vez mais, e agora eu ansiava para voltar a Hogwarts e abraçá-lo com todas as minhas forças. Alimentei Noctus e pedi para ele ir, e vi a coruja de Draco desaparecer no horizonte.

Tomei um banho e escrevi em meu diário. Tinha a total certeza de que enviar Cherie até a mansão Malfoy era perigoso, pois ela poderia voltar acompanhada de Comensais prontos para matar minha família ou nem voltar. Mas então, uma pessoa que eu nunca esperava ver apareceu na minha porta: era Susan. Ela disse:

—Sentiu minha falta? — Susan falou, dando um sorriso.

—Susan! — Falei, me jogando em seus braços. Não tinha visto Susan desde que descobri o que aconteceu com seu pai. Ela não foi a Hogwarts pois estava de luto, e tia Amélia estava frenética em seu trabalho. — Como está?

—Estou bem, considerando tudo. — Susan falou, se jogando na minha cama. — Minha mãe até que aceitou a morte do papai, mas sei lá, tá tudo meio estranho.

—Eu acredito. — Falei, sentando em um puff. — Quando foi que ficamos tão adultas, Susan?

—Eu não sei, S/n, mas parece que agora vemos o mundo mágico com medo. Tenho medo às vezes de desaparecer igual meu pai. — Susan falou, baixando o olhar. — Mas só estou seguindo a vida, S/n. Você deveria fazer o mesmo.

—E estou fazendo. — Falei. — Notou que meu quarto está mais "completo"?

—Notei, seu closet está completamente preenchido. — Susan falou. — Trouxe tudo de Hogwarts?

—Sim, não quero perder nada na guerra que está prestes a acontecer. — Falei, indo até uma foto minha e de Draco no Baile de Inverno.

—Vocês estavam lindos nesse dia. — Susan falou, dando um sorriso de lado. — E Draco, como ele está?

—Está lidando, acho. — Falei, não ia falar que meu namorado é um Comensal suicida que se automutila. — Aconteceram algumas coisas que ele não me conta, mas eu percebo.

—Que tipo de coisas? — Susan perguntou. — Tipo, ser um Comensal?

—Ele não é um Comensal, Susan. — Adverti. — Ele só está tendo uns problemas familiares.

—Entendi. — Ela falou. — E que problemas familiares são esses?

—Ah, Susan, não sei. — Exclamei. — Por que você quer saber tanto da vida de Draco?

—Só quero saber, afinal, nunca se sabe no que você pode se meter. — Susan falou. — Mas mudando de assunto, o que vai levar para Hogwarts?

—Vou levar cinco looks pré-definidos e poucos itens de banho. — Falei, me levantando e indo até Cherie para acariciá-la. — Nada demais, apenas coisas simples.

—Eu imagino as suas coisas simples, prima. — Susan falou, se levantando da cama. — Vou comer uma gelatina de alcaçuz.

—Pode ir. — Falei. — Te vejo depois?

—Claro! — Susan falou.

Assim que Susan saiu, peguei uma foto minha e de Draco e deitei na minha cama, sentindo meu corpo inteiro relaxar. Olhei para a foto: nós dois nos mexíamos, eu erguia levemente a cabeça para vê-lo, e Draco inclinava a sua. Nos olhávamos, sorríamos e logo voltávamos para nossa pose, eu com um sorriso doce e Draco, sério como sempre. Naquela foto, naquele dia, jamais imaginei que nós dois estaríamos aqui, juntos e mais apaixonados do que nunca. Eu era grata pela existência de Draco, mas meus devaneios foram interrompidos pela minha irmã, que disse:

— Os Weasleys foram atacados por Comensais!

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Eu sei que devo explicações pelo meu sumiço, e devo mesmo, então vou recapitular vocês, a tour para comprar pilha foi o a mais da situação, fiquei escrevendo até as dez da noite mas fiquei com sono e por incrível que pareça não estou conseguindo virar noites (culpa do remédio que estou tomando para não tossir igual cachorro kkkkkkkk) 

E tenho más notícias, bem das más...Terei que ficar ausente semana que vem por que vou entrar em semana de prova e terei de estudar, então releiam a fic quando estiverem com saudades dela <3

Agradeço vocês por tudo que estamos alcançando, vi que vamos bate 4k nessa semana! Vocês são perfeitinhos demais 

A fic está acabando e eu estou em depressão

Agora uma música que representa esse capítulo

É isso beijos! 

Ela me faz (Draco Malfoy e S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora