𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟯𝟳

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O capítulo de hoje vai ter conflitos???? kkkkkkkkkkkk

Se perceberem estou seguindo o filme bem arrisca, então tudo que tá rolando na fic está no filme kkkkkk

E sobre a S/n ela vai sair bonito da zona de conforto dela em questão a relação dela com o Draco então não xinguem ela, plmds!

É isso beijos!

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—O que você fez?—Perguntei para Draco.

Ele desvia o seu olhar e encara o chão, ficando em silêncio, ele provavelmente sabia que tinha feito uma burrada das grandes, Draco me responde:

—Eu te explico depois, vamos.—Draco falou puxando minha mão, reluto batendo meu pé e puxando minha mão dele.

—Me diga o que você fez!—Falo irritada.—Draco não minta para mim!

—Eu não fiz nada S/n!—Ele fala.

—Claro que fez, consigo ver pela sua cara!—Falei.—Você não sabe disfarçar.

—Como disse, te explico depois!—Draco fala.—Vem vamos voltar pro castelo e lá eu te explico.

—Não quero que me explique depois, me fale agora Draco, o que você fez?—Falo irritada.

—Como disse!—Draco falou se aproximando de mim e olhando fundo em meus olhos.—Te falo quando chegarmos no castelo!

—Quero que me diga agora o que você fez!—Bufei irritada.—É tão difícil você me falar isso?

—Eu...Eu...—Ele gagueja

—Te vejo depois Draco.—O respondi me afastando dele e indo até o trio.

Me dirigi até eles. Os três estavam em completo choque, com Cátia no chão se mexendo de maneira esquisita. Percebemos que algo sério aconteceu com ela; provavelmente foi amaldiçoada ou algo pior. Quando me aproximei um pouco mais para entender a situação, Hagrid apareceu e nos mandou nos afastar, pedindo para não tocarmos naquele colar. Ele pegou Cátia no colo e saiu dali com ela.

Apressei o passo de volta ao castelo. Queria saber o que Draco tinha feito. Não estava com raiva dele, mas sim decepcionada com suas ações. Parecia que Draco estava desesperado por uma solução para matar Dumbledore e estava disposto a qualquer coisa para completar aquela maldita missão. Mas o que Cátia tinha a ver com isso? Era isso que eu queria saber.

Assim que me aproximo do castelo, meu coração palpita. Por um momento, pensei em dar meia volta, mas então lembro do que Draco me falou e vou correndo até a Torre de Astronomia. Conhecia meu namorado o suficiente para saber que, quando estava triste, ele gostava de ir para lá, espairecer ou apenas ficar em silêncio. Passei por alguns alunos e até esbarrei em alguns, mas finalmente cheguei à escada que levava à torre e subi. Quando alcanço o topo, me deparo com Draco em pé junto à grade, estendendo os braços e com um rosto sereno, como se estivesse fazendo aquilo em paz. Poderia ficar ali parada apenas observando-o, mas decido agir. Fico atrás dele sem fazer movimentos bruscos, seguro-o pelo abdômen e me jogo no chão. Draco se levanta e percebo suas inúmeras cicatrizes nos pulsos. Estranhei quando notei que ele sempre usava camisas de manga longa, mas aquilo me chocou. Ele olha para mim e diz:

— Por que fez isso? — Ele diz, visivelmente irritado. — Está louca?

— Eu é que deveria te perguntar isso, Draco. — Falei, preocupada. — O que pensava que estava fazendo?

— O que acha? — Draco responde, seus olhos transbordando em lágrimas. — Estava tentando te livrar desse maldito fardo!

Eu parei, meu cérebro processava aquelas informações, posso jurar que meus ouvidos estavam zunindo e que tudo começou a ficar em câmera lenta, eu tinha lido em um livro trouxa sobre os sentimentos que quando ficamos em choque nada no exterior fazia sentido e que o som abafava, e que quando acontecia, não víamos nada ao nosso redor, estava apenas olhando para Draco e via seu olhar, o olhar de alguém que desistiu de tudo e que não aguentava mais, meu coração se partiu eu digo:

—Quando?—Minha voz saiu embargada.

—Quando o quê?—Draco falou, sua voz também estava embargando.

—Que começou isso.—Falei me aproximando dele.

—Não importa.—Draco falou.—Eu não aguento mais ser um fardo para você.

—Mas não é um fardo!—Disse o abraçando.—Você nunca foi um.

—Claro que sou!—Draco falou se virando para o horizonte.—Me tornei um desde o momento que colocaram essa maldita marca em mim!

Não consegui falar uma única palavra, fiquei completamente em choque. Draco, desde o início do sexto ano, tinha se tornado uma pessoa com um coração frio. Sabia que aquilo virou sua armadura, provavelmente porque ele sabia o que ia acontecer se conseguisse trazer os Comensais para dentro de Hogwarts. Em sua mente, a culpa o martelava repetidamente; ele sentia o peso da pressão de salvar sua família, de salvar seu nome.

Me aproximei dele, o encarei e o abracei de lado. Peguei seu braço esquerdo em minhas mãos e beijei cada cicatriz em seu braço. Olhei novamente para ele. Draco respirava pesadamente e chorava tudo o que conseguia. Ele olhou para o horizonte e eu disse:

— Se você acha que é um fardo, não é. Saiba disso. — Sussurrei em seu ouvido. — E por favor, nunca mais esconda nada de mim.

— Eu não queria que isso acontecesse com ela. — Draco falou, chorando.

— Eu sei, eu sei. — Falei. — Me desculpe por ter explodido com você.

— Tudo bem, até eu achei uma idiotice. — Draco falou, enxugando suas lágrimas. — Desculpe por não ter te contado sobre isso.

— Está perdoado. — Falei para ele. — Draco, por favor, nunca mais esconda nada de mim. Estou aqui e sempre estarei.

Falei, pegando na mão de Draco e a acariciando. Ficamos encarando o horizonte e sentindo a brisa suave do clima frio da Escócia. Tudo aquilo estava se tornando uma grande bola de neve. Sabia que Draco talvez não iria me contar tudo o que estava acontecendo, mas pelo menos ele sabia que tinha um ombro para se apoiar. Draco deu uma bufada risonha, aliviando o clima, e disse:

— Sabia que o Slughorn está mandando convites para um jantar? — Draco falou.

— Recebi um convite do Slughorn. — Falei. — Parece que é tipo uma reunião, e pelo que parece ele só chama quem se destacou nas aulas. Blaise vai.

— E você vai? — Draco perguntou.

— Eu não ia antes com medo de ser a única da minha casa, mas Zabini falou que recebeu uma coruja do professor Slughorn. — Falei. — Então eu vou.

— O Zabini? — Draco riu. — Eu sei que não sou lá essas coisas em Poções, mas o Zabini?

— Não zoa ele. — Disse, rindo junto.

Nós dois rimos. Draco se virou para mim e me beijou com tanta força que fiquei surpresa por um momento, mas logo retribuí. Nos abraçamos e a brisa suave do frio nos cercou. Draco estava com suas mangas estendidas, graças à sua tentativa falha de suicídio. Eu conseguia ver claramente suas cicatrizes ao redor da tatuagem, mas nunca na tatuagem. Acredito que essa seja uma das várias desvantagens da tatuagem; ela não pode ser removida, já que é uma espécie de "símbolo" para quem segue aquele movimento. Uma pena que, diferente de outros membros que a colocaram porque gostavam daquilo que ela pregava, Draco não é um deles e nunca foi.


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Oi gente, estou +/- acho que estou ficando doente então por isso que o capítulo de hoje é bem "nhé" e não estou conseguindo ficar com a cara no computador com essa tela branca horrorosa do Wtt

Mas obrigada pelas visualizações, leituras e curtidas! Vocês todos são incríveis!

E sobre a música que eu ache que represente esse capítulo

É isso beijos!

Ela me faz (Draco Malfoy e S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora