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Filipe...

Encaro minha mãe que tava toda risonha se arrumando enquanto tava em ligação, eu nem ia pro baile, só que a minha curiosidade falou mais alto, quero saber oque o d1 quer falar comigo.

‐ mãe, vai pra onde em? ‐Ela manda eu calar a boca voltando a passar batom.

Me olho de novo no espelho apreciando a minha beleza, hoje eu tava todo na Beck, calça preta, camisa e chapéu vinho escuro, sapato preto, correntinha de prata fina, Relógio prata.

Fátima: as meninas estão te chamando na porta. -Fala arrumando a bolsa.- tchau meu amor, amanhã de tarde eu volto.

Ela dá um beijo na minha bochecha e sai se despedindo das meninas que estavam na porta.

Layane: oia pra tia, toda arrumada. -Cutuca bruna que rir ajeitando a saia.-

Rafaela: vamos logo, quero mexer a raba até ficar sem conseguir andar amanhã.

Bruna: aí tu vai dançar ou transar minha filha. -Faço um tsk com a língua e fecho a porta.-

Começamos a andar em direção a quadra, era toda hora parando já que a Layane quis vir de salto fazendo o pé dela doer, Rafaela parando pra ficar paquerando meninos, só Bruna que ficou quieta do meu lado.

Chegamos na quadra onde estava cheia de gente, pego na cintura da Rafaela que pega na mão da layane que segura o braço da Bruna. fomos até uma barraquinha, pego só uma água pra ficar de boa, Rafaela já pede whisky com água de coco, layane uma caipirinha e Bruna uma Itaipava.

Fico parado olhando o movimento dos lados, tomo um gole da minha água e olho para Rafaela que já tava dançando botando a bunda toda pra cima, minha magrinha dança pra porra.

Vejo Layane se afastando e logo estranho, Bruna fica parada olhando pra Rafaela, ela é toda quieta cara de sonsa, pode ter certeza que essas que tem a cara de sonsa são as piores.

‐ vai dançar, vai ficar aqui toda paradona parecendo um segurança é? -Falo no ouvido dela que me encara ajeitando o cabelo cacheado.- dança na minha frente, ninguém vai chegar em tu.

Ela não fala nada, porém dá um sorrisinho, coloca a cerveja na minha mão e vai pra minha frente começando a dançar, não tenho maldade nenhuma com as meninas, protejo e cuido todas do meu jeito.

Abaixo a saia dela que estava levantando, Rafaela fica na frente dela e elas descem no chão no mesmo ritmo.

Sinto uma mão fria na minhas nuca fazendo eu virar com tudo, encaro o d1 que tava todo sério me encarando, sustento o olhar mas paro quando Bruna pega a cerveja da minha mão.

D1: bora lá pro camarote. -Ergo uma sobrancelha sem entender.- amiga de vocês estão lá, ela pediu pra chamar vocês.

Rafaela: layane tá no camarote? Essa puta foi sem avisar? Bora Filipe, bora que eu quero dar na cara daquela cachorra abstrata. -Fala batendo palmas -

‐ vão lá então, já eu sigo vocês. -Elas concordam e ficam do lado do d1 que só dá uma olhada profunda e sai com as meninas.-

Bebo a cerveja da bruna e jogo a latinha, olho pros lado e vejo Isadora, umas das meninas que eu já peguei. Sinalizo para ela vir, ela vem toda sorridente jogando o cabelão preto pra trás.

Isadora: oi lipinho, achei que nunca mais ia falar comigo. -Fala mastigando o chiclete na boca.- vai ser igual a última transa? Um ménage?

- sei não pow, mas se for, escolhe alguém aí.

Isadora: posso chamar klay? Aquele meu amigo gay, sempre quis te pegar mas tem medo de chegar em você.

‐ sou bicho não, depois eu mando uma mensagem pra você, entendeu? Nos marca isso direitinho. Oh, sigilo viu.

Isadora: claro meu amor, não quero aquela doida na minha porta de novo, tu segura aquela mona viu. Na próxima vez que ela for na minha porta, eu arregaço ela todinha.

‐ Oh, fale não! Tô pegando ar com ela.

Isadora: ok então, tchau amor. -Da um beijo na minha bochecha e sai rebolando a raba grande dela.-

Tomo a minha água e vou pro camarote, assim que eu chego já abrem o caminho e eu subo. De longe já vi a layane com o louro, Bruna conversando com alguém que não era daqui provavelmente, Rafaela nem tava aqui mais.

Pego uma ice me encosto na grande encarando a bruna que tava conversando com um homem , esse homem eu não vi aqui, de outro morro provavelmente.

D1: desse jeito o cara vai pensar que vocês tem algo, deixa de encarar a mina. -Fica na minha frente tapando minha visão-

‐ só tô viajando pra não acontecer nada com ela. -Tomo um gole da ice e dou de ombros.- mas diz aí, qual papo tu quer falar?

Ele abriu a boca mas exitou em falar, Ergo uma sobrancelha e ele se aproxima falando algo perto do meu rosto.

D1: agora não pow, depois eu pergunto e tiro a dúvida. -Semicerro os olhos e ele se afasta logo olhando pra uma baixinha que chegou do lado dele.- Falou aí. -Ele acena e sai com a menina.-

Dou de ombros sem entender nada, me viro olhando pras algumas meninas que me encarava, observo as quatro e uma chama a minha atenção, morena com o cabelo trançado, dou um sorriso e as amigas dela cutucou ela que virou pra ela e logo meu olhou.

Passo a língua entre os lábios e logo ajeito minha postura, olho mas uma vez pra bruna que ria pro homem e me tranquilizo em deixar ela aqui

Saio do camarote e vou até o grupo das meninas que logo meu viu e começaram a Sussurrar uma pra outra, me aproximo da qual eu estava olhando e ela me dá um sorriso nervoso.

‐ tudo bem? -Falo no ouvido dela que confirma com a cabeça me olhando.- nunca te vir aqui, tenho certeza que não é daqui.

Ela me olha e depois olha pras amigas que fala algo só mexendo os lábios mas para quando eu encaro elas

A pessoa na minha frente suspira e ficou nas pontas dos pés pra falar no meu ouvido.

Xx: olha, eu vou logo falando pra você não ficar me julgando depois, eu sou trans, não tenho buceta entre as pernas e tal. -Olho pra ele, não, ela, que ficou com os lábios tremendo esperando alguma reação minha, tiro a minha expressão séria e dou o meu melhor sorriso puxando ela pela cintura nos deixando bem perto.-

‐ e quem disse que eu ligo? Bora ali rapidinho. -Ela me olhou com os olhos brilhando e logo deu um sorriso sacana.-

Kaira: meu nome é kaira, que tal irmos para casa de uma colega minha? Lá vai ser melhor. -Só aceno com a cabeça e ela dá um sorriso indo Fala com as amigas.-

Olho pro movimento esperando ela terminar de falar com as amigas que riram dela e dá um tapa nas bunda dela.

Ela começa a puxar o meu braço passando pelas pessoas, ela nos levou até a casa silenciosamente, mas quando passamos por um beco escuto um gemido e logo um vulgo ser chamado.

D1... o vulgo que eu escuto e paro de andar olhando pro beco, kaira me olhou e logo volto as meus sentido voltando a andar.

O fruto proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora