Passo a mão no cabelo colocando o chapéu logo em seguida, olho para a pessoa que estava na cama dormindo e dou um sorriso satisfeito.
Saio do quarto com a camisa no ombro e logo saio da casa sentindo a brisa fria da madrugada pelo meu corpo, começo a caminhar até o baile de novo já que as meninas ficaram lá e eu não sei se vão voltar comigo.
Pego meu celular no bolso começando a ligar pra Bruna, que só dava desligado logo estranho já que ela tinha certeza que ia me atender.
Guardo o celular de volta no bolso e jogo a minha camisa no pescoço, volto pro baile que estava mais lotado do que antes.
Passo pelo povo onde algumas meninas passam a mão no meu corpo tanto no meu pau fazendo eu olhar escaladão e soltar um " tomar no cu, vagabunda ". Parei no camarote onde estava antes, parei bem na frente e logo olhei pro teteu que me encarava sério.
‐ iae, tu viu se as meninas que eu tava saio daqui? -Ele balançou a cabeça ajeitando o fuzil na frente do corpo.- saíram acompanhadas ou sozinhas?
Teteu: saíram acompanhadas, faz uma maior cota isso. -Balancei a cabeça dando um joinha pra ele que devolveu o joinha.-
Sair do baile ficando de frente a uma casa, me sentei na calçada pegando a carteira de cigarro do meu bolso, pego um cigarro colocando na boca acendendo logo em seguida.
A sopro para tendo acesso ao céu que tava meio claro, coloco o cigarro na boca de volta logo tomando um susto com uma porra de um grito.
Olho pra frente do baile e vejo a Jaqueline gritando chamando o d1 que nem virou, mas ela segurou o braço dele com tudo dando um tapa na cara dele, fico de boca aberta por tamanha coragem dela por fazer isso.
Mas a neguinha se fudeu, ele deu um retão na cara dela que cambaleou para trás colocando a mão no rosto, ele foi pra cima dela puxando o cabelo dela falando um monte que eu nem escutava porra nenhuma já que eu tava meio longe pra escutar ele falando, o raivoso deu mais três tapão na cara dela jogando a mesma no chão com tudo.
Fiquei até com pena, mas essas minas acham que se envolver com traficante é morango e que a vida vai ser igual à princesa da Disney, tomou no cu bonito. Bateu, vai levar de volta, surtou, apanhou, enfrentou, apanhou. Esse é o morango que elas levam ficando com eles, eles podem fazer o que quiser, bater, é com eles mesmo, elas sabem muito bem já que não é criança e sabe a vida que é sendo mulher de traficante.
O d1 olhou na minha direção e logo veio marchando até onde eu estava, soltei a fumaça do meu cigarro devagar sentindo a presença dele do meu lado, olhei de canto pra ele que tava ofegante.
‐ Tá bem irmão? Tá ofegante aí. -Ele fez joinha tirando o fuzil do pescoço. -
D1: mulher é um desgraça, tenho nada com a filha da puta é quis fazer barraco lá dentro, tomou um retão pra aprender, né porra nenhuma minha e quer dar de fiel. -Resmungou tirando a camisa jogando no lado.-
‐ nem todas são umas desgraças, só não sabemos escolher uma com postura adequada que saiba o valor e lugar que tem. -Tirei o chapéu com a mão que estava segurando o cigarro.- até se elas fossem, nunca iriamos se envolver com elas.
D1: da mó estresse, papo reto. Não tenho mulher por isso, pra não ficar de neurose na minha mente. -Coloquei o cigarro na boca querendo entender em qual momento nos deu uma intimidade um ao outro já que estávamos conversando desse jeito.-
‐ acho que o bagulho é se envolver já falando oque vai ser pra frente, pra não criar expectativas… -ofereci meu cigarro pra ele que aceitou e pegou da minha dando uma tragada.- sempre botar limites pra elas não achar que depois de uma foda, vai ter o direito de interferir nos seus esquemas com outras ou fazendo ela mesmo passar vergonha quando começar fazer vexame.
D1: tô ligado, por isso que prefiro as silenciosas, quietas que nem fala o bagulho, que fica na postura. -Balancei a cabeça pensando o mesmo, pegar uma mina posturada que não explana nada é mais gostoso de repetir a dose.- tá namorando, filipe? -Perguntou com uma voz grossa diferente de antes.-
‐ pior que não, sacou? Não quero nada com ninguém no momento, acho que ficar com uma, ou um no silencioso é mais gostoso. -Peguei uma pedrinha no chão começando jogar ela pra longe.-
D1: "um" ? Tu é meio viado também? -Faço careta olhando pra ele que me encarava sério com o meu cigarro na boca.-
‐ Pego também, algum problema com isso? Se vai falar merda sobre eu ser gay ou viado, ou a porra que for, pega o teu rumo de volta pro baile. -Falei na maior calma colocando o meu chapéu de volta.-
D1: calma aí, filhão, eu nem falei bagulho nenhum, era até essa dúvida que eu tinha mermo. -Jogou o meu cigarro no chão logo pisando em cima.- tu pega mulher e pega homen também?
‐ exato, pq a pergunta? Que fazer o mesmo e quer concelhos?-Falei com um tom de ironia passando a mão no rosto, ele ficou calado fazendo eu virar e encarar ele que fazia uma maior careta.- falei brincando, não leve pro lado pessoal.
D1: de boa, só perguntei pra perguntar…o metralha sabe disso? Que tu pega homem? -Neguei dando de ombros.-
‐ não sei, nunca escondi que pego homem e nunca perguntaram. A não ser que você comece a espalhar fazendo propaganda onde vai cair mais homem ainda. -Dou de ombros pegando outro cigarro o acendendo.- nunca tive medo se alguém descobrir, só não gosto de falar da minha vida por aí.
D1: não sou fofoqueiro, fique susa aí. -Olho pra ele até estranhando a calmaria dele na questão disso, se ele não tá nem aí quem sou eu pra perguntar.-
‐ a conversa tava boa, mas eu já vou. -Levanto dando leves batidas na minha calça, ajeito a minha camisa no ombro.- tchau aí pra tu.
Dei um beleza pra ele que só balançou a cabeça.
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O fruto proibido
Fanfictiondois homens que se acham diferente, mas também se parecem em vários sentidos. Um amor em segredos que pode machucar ambos, por medo que pessoas julgue. istoria totalmente minha.