6

7.6K 554 21
                                    

Olho para elas com uma cara emburrada, todas estavam sentadas na minha cama me encarando com a cara mais cínica que tinham.

Layane: desculpa mesmo, nos esquecemos em avisar pra você que íamos sair acompanhadas depois… -peguei meu celular olhando a hora e volto a olhar elas que ainda estava com a mesma roupa do baile.-

‐ foda-se, na próxima eu não vou com vocês, deixei de sair com uns parceiros pq vocês me chamaram pra curtir o baile com vocês. -Apontei pra cada uma que se encolheu sem me olhar.- bando de vagabundas safadas.

Rafaela: ai, chupa a minha buceta vai, aposto que você pegou o seu beco e foi transar também. -Fiquei calado e ela apontou o dedo já minha direção.- tá vendo aí, não sei pq tá reclamando!

‐ mas eu voltei, fui besta em voltar e procurar vocês, e você Bruna, pq não atendeu? -Ela se encolheu e a Rafaela começou a rir.-

Rafaela: essa aí foi transar com força, ela pensa que eu não vi ela saindo com o cara lá, chega ela tá mais reluzente! -Pulou em cima da bruna que chutou ela.-

Bruna: sai rapariga, que você tá grudando! -Puxou o cabelo da Rafaela que gemeu de dor.-

Layane: ta sensível Rafaela? O moreno com quem você pegou o beco puxou tanto o seu cabelo assim? -Falou com uma cara de safada fazendo gesto de boquete, reviro os olhos sentando no chão.-

Já até sei onde essa conversa vai parar.

Rafaela: mulher, puxão e tudo, o bofe deu tapa na cara, puxão de cabelo e murro na costela! -Se sentou com tudo.- meu ouvido tá zumbido até agora com o tapa.

Cruzei os braços prestando na conversa delas super educativas, isso é o que dá ser o ponto azul no meio dos rosas.

Layane: Eu sentei assim né. -Pegou o meu travesseiro colocando embaixo de si própria, começando a fazer movimentos com a cintura e bunda.- Aí o louro endoidou na sentada, falou que ele era meu homem e de quebra me chamou de amor, já viu um negócio desse?

Rafaela: se fudeu, tá no nome dele. -Começou a rir da layane que fez careta.- ontem eu transei com um bofe, piroca grande do caralho. Sentei tanto que a minha costas tá doendo.

‐ caralho mano, papo feio da porra esse de vocês. Pq não vão uma pra casa da outra e conversam sobre isso? Aí vem tudinho pra minha casa falar sobre essa merda. -Deitei no chão colocando a mão na cabeça.-

Bruna: você reclama demais, pq não tenta relaxar um pouco? -Olhei pra ela que olhou para as meninas que deram um risinho.- sabe, você tá bastante bonito, sabia? Agora que eu fui perceber mesmo.

Olhei pra ela estranhando o papo, as três se levantaram ficando em pé na minha frente fazendo eu ficar até com medo.

Rafaela: eu sempre falei que ele tava gostoso, vocês que nunca percebeu! -Ergui uma sobrancelha sem entender.-

Layane: pena que não podemos…né? -Levanto com tudo ficando em pé, coloco uma mão em frente do meu corpo protegendo ele dessas taradas.-

‐ tá repreendido, sai de perto de mim. -Sair do quarto escutando a risada das três logo em seguida.- pq vocês não pegam e entra uma no cu da outra e sai voando? -Falei alto o bastante pra elas escutarem.-

Rafaela: assim não ia ter graça, que tal fazer uma resenha lá na minha casa mais tarde? -Nego com o dedo.- foda-se, com você ou sem eu vou fazer do mesmo jeito. Aproveitando que amanhã eu tô de folga, então preciso aproveitar o meu domingo.

Layane: faz sim, mas não chama tanta gente pelo amor de Deus.

Bruna: isso, da última vez tinha até gente transando na tua cama.

Rafaela: nem me lembre, tenho ódio desse povo até hoje.

‐ já que se decidiram, pode fazer da minha casa. -Apontei pra porta que logo se abriu revelando a minha mãe.- isso é hora?

Fátima: vai tomar no cu, Felipe, tu não e meu macho. -Passou direto fazendo as meninas rir.-

‐ PERDI A MORAL MESMO! -Gritei pra ela que mandou eu se foder.- eu uma porra mermo, essa veia tá com o caralho. -Falei indignado.-

O fruto proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora