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Filipe

Fiquei assustado quando esse filho da purta me tirou do baile, perguntou quem era o carinha lá e eu falei que era amigo, levei uma coronhada na cabeça por não falar, imagina se eu tivesse falado que foi uns dos primeiros caras que eu transei, o bicho ia meter bala.

Sento no colo dele vendo que respirava fundo, tô fazendo o possível pra não levar um tiro nessa porra, uma pessoa com droga na mente não é confiável.

– sabe, eu sou uma pessoa muito paciente, ainda mais quando é uma pessoa armada e com droga na mente. -Viro pegando a pistola no piso do carro, dou uma coronhada de volta na testa dele que geme de dor me olhando confuso.- mas pra tudo tem limites seu filho da puta. -Abro a porta do carro saindo, jogo a pistola no colo dele.- e se prepara, aquele papo de não comer ninguém, esquece. Pós vou meter pau em quem eu quiser, e tu vai aturar ficando no teu canto pra deixar de ser otário!

D1: se você ficar com alguém, pode ter certeza que eu mato ela bem na sua frente, só pra você ficar na consciência que por sua culpa, uma pessoa morreu. -Falou baixo dando um leve sorriso, doido da porra.- então não brinca.

– Então se prepara que eu vou, vou pegar tanta gente que tu nem vai saber. -Quando eu ia fechar a porta, lembro de falar algo.- ah, aquele menino que você perguntou não era meu amigo, e sim um dos primeiros homens que eu transei.

Fechei a porta com tudo escutando o baque do murro que ele deu na janela, começo a andar a caminho da minha casa, sem blusa e porra nenhuma, minha chave deixei em casa pq minha mãe disse que esqueceu a dela.

Vou andando sentindo frio abraçando meu corpo, um carro vem a todo vapor pra cima e eu nem saio, dou uma olhadinha pra trás e vejo que era carro do doido.

– quero ver ele me atropelar, faço maior questão de vir buscar esse viadinho pro inferno. -Murmurei e o carro freio com tudo, escuto a porta sendo aberta e logo uma sombra me puxa colocando força me puxando pra cima.- oxi, oxi.

D1: fica quieto que tá cheio de cara de Platão em cima da casa ali.- Falou no meu ouvido me puxando por carro, sento na frente começando a ficar irritado, só deixei pq aqui tá quente.-

– agora vai me levar pro desenrolo? Matar no matagal?

D1: vou te matar de rola, se prepare, você não gosta de dar? Pois vai dar bem gostoso pra mim. -Olho pra ele e não enxergo, porra problemático e doido, mais doido é eu que tô aqui.-  Metralha me deve uma. -Murmurou baixo.-

– olha, não tô afim de transar contigo, nem quero ficar perto de você, só quero minha cama e dormir.

D1: minha casa. -Estalo a língua cruzando o braço.- quero dormir com você, sinto que você vai transar com qualquer pessoa se for pra casa.

– como sabe? -Ele me olhou se estivesse não acreditando.- você que falou, só tô concordando.

D1: filho da puta. -Apertou o volante parando em frente a casa dele.- desce.

Mandou saindo do carro, desço reclamando e logo meu celular começou a tocar, olho pra tela vendo o nome da Erika.

_____

–Oi?
Erika: oi, tá em casa?
– não, pq Erika?
Erika: é que eu vim na sua casa, sua mãe disse que você tava, aí eu vi um homem e pensei que era você.
– um homem? Que papo é esse?
Erika: não sei, só vi um, onde tá? Quero você.
– olha, não tô em casa e só vou voltar amanhã, tchau.

_____

– vou pra casa, me ligaram dizendo que tinha um homem na minha casa. -Olhei pra ele que fechou o portão de presa.-

D1: entra. -Mandou e eu nego.- não vai? Beleza.

Veio todo na brabeza apertando meu pescoço começando um beijo, nem retribui ganhando uma mordida forte na minha boca.

– devagar. -Ele foi me empurrando pra dentro da casa me sentando no sofá, ele se inclina dando beijo pequenos que terminou em selinho.- isso foi sujo.

D1: igual você, tô doido pra arrombar você.

– vai arrombar ninguém, fica quieto antes que meta uma pezada nesse teu portão pra ir embora.

D1: você tá muito estressado, tá merecendo uma tapão bem dando.

– então vêm, nos sai no murro.

D1: que murro o que, teu murro vai conseguir desviar das minhas balas? -Saio como se não quisesse nada.-

– arrombando ,doido, viado incubado, chupa rola! -Gritei seguindo ele.- corno safado.

D1: vai tomar um banho, agora eu quero transar. -Apontou o dedo na minha cara.- limpa bem esse cu que eu vou meter com força.

– no seu sonho, esquisito feio! -Saio do quarto indo pra sala.-

quero saber quem é o cara que minha mãe tá lá em casa, espero que não seja ninguém que eu conheça, não vou entender legal.

D1 desesperado não deixando o filipe ir pra casa por causa do metralha kkk, filipe sonso falando uma coisa e depois faz outra, até observando quando ele se revoltar.

Capítulo pequeno antes de dormir e acordar seis horas da manhã igual uma vagabunda.

O fruto proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora