D1
Encaro o metralha que tava do meu lado com o celular no ouvido, tô ligado que ele tá falando com o Filipe já que ele atendeu todo sorridente.
Cá tava nos de plantão na boca já que o patrão tava fazendo uns bagulhos lá dentro.
Metralha: to ligado, eu sei que viela é essa… agora? Tô de plantão…o louro vai adorar o pacote? Como assim?...explica direito porra! -Fico sem entender porra nenhuma.- tá, vou lá…é só pegar e deixar ele aqui até você chegar?... tá, tô indo e tu vem logo.
Ele desligou e eu olhei pra ele com a cara confusa, ele coloca o fuzil versado nas e me olha.
Metralha: olha, fica de olho aqui que eu já colo, filipe mandou um papo que tem um bagulho que vai deixar o chefe puto! -Ele falou rápido e eu só balancei a cabeça, vejo ele andar rápido e eu foco nos becos.-
Demorou uns 30 minutos e ele voltou puxando um cara pela pernas, tendi nada só que o cara tava acabado com a cara toda suja de sangue e suponho que o nariz é o braço dele tinha quebrado pelo jeito que tava.
Metralha: porra pesado, tive que chamar um mano pra trazer comigo.
‐ porra é essa? -Ergo uma sobrancelha ficando agachado do lado do corpo.-
Metralha: não sei, cheguei no beco que o filipe mandou e esse bicho tá a lá, de quebra com o pau pra fora! -Falou eufórico, logo uma silhueta aparece com algumas manchas de sangue, punhos com sangue seco e sem camisa.-
Filipe: alguém chama o chefe de vocês lá, é assunto delicado que se trata dele também. -Me levanto ficando perto dele analisando ele, o metralha sai indo chamar o louro e eu toco no rosto dele que parecia bravo e com uma sujeira de sangue.- que foi? -Perguntou sério com uma voz no entanto grossa que ele nunca tinha falado comigo -
Escuto a voz do louro logo atrás e eu saio de perto dele, o louro fica na nossa frente com o braço cruzado sem expressão alguma olhando pro corpo do doido no chão.
Louro: que porra é essa?- Apontou pro corpo e o filipe tomou um passo na frente fazendo o louro olhar pra ele.-
Filipe: isso é que deveria perguntar, o senhor devia ter mais atividade nas vielas perto da boca 5. Esse…nojento do caralho acabou de estrupar uma pessoa lá! -Falou grossa e o louro continuou na postura sem expressão.- não só estuprou como agrediu ela que perdeu o bebê! -Falou firme e eu o Encaro supresso, por isso a raiva e o sangue.-
Louro: aí tu pegou e espancou ele, deixando ele nesse estado? -Se agachou do lado do corpo fazendo careta.- vamos dar uma boa lição pra ele, na minha favela não tem isso de estrupo! Pode botar ele na salinha e depois no micro-ondas!
O filipe ficou tenso ao meu lado querendo falar algo a mais.
Louro: só pra saber mermo, qual foi a mina que ele fez isso? Pra dar uma assistência. -Vejo o filipe engolir seco.-
Filipe: é nessa parte que você se envolve. -Vejo o louro o encarar confuso e se aproxima dele ficando cara a cara, o filipe olha pros lugar, mas logo abre a boca.- a pessoa que ele fez isso…eu só vou falar pq ela me autorizou a falar isso para você, e quer que você na vá atrás dela dando o espaço pra ela quando você souber.
Lorou: fala logo, porra! Deixa de demorar! -Pegou no ombro desnudo do filipe fazendo eu encarar a mão dele.-
Filipe: A pessoa que ele, com quem ele fez isso, foi a layane. -Vejo a cara do louro mudar de água pro vinho.- ela tava grávida de 1 mês de tu, mas teve um aborto espontâneo por causa da agressão, estrupo e o medo. -Vejo o louro ergue o corpo pra frente com o rosto totalmente sem expressão, ele olha pra cara do filipe de novo apertando a bochecha dele.-
Louro: eu vou torturar esse filho da puta, dos pés a cabeça, diga a ela que eu nunca vou deixar ela nesse momento sozinha, não depois que perdemos um filho! -Falou firme com os olhos lacrimejando.- chama os mulekes d1, manda levar esse arrombado pra salinha que ele mexeu com a minha mulher.
Balanço a cabeça e falo no radinho pra alguns caras vir pegar o cara é levar pra salinha.
Louro: onde ela tá? -Perguntou baixo e o Filipe falou tão baixo que eu nem escutei, o louro sai colocando a camisa e nem olha nós, mas o metralha vai atrás.-
Logo os caras vem e sai com o corpo, olho eles sai pelo beco e me viro pro Filipe que tinha a expressão sem brilho algum, ele tava totalmente apagado.
‐ bora, eu te dou uma carona. -Ele não fala nada mas me segui, vejo a moto dele afastada mas não falo nada, entro no meu carro e logo ele entra encostando a cabeça na janela.-
Chegamos bem rápido na casa dele, viro pra ele que estava com a postura reta.
‐ acho melhor você entrar e tomar um… -paro de falar quando ele simplesmente pega no pescoço com tudo colocado as nossas bocas, fico estético no lugar tentando entender a situação, mas quando eu caio na real eu empurro ele com tudo levantando o punho pra dar um murro.
Filipe: pode dar, desculpa eu não devia ter feito isso…eu só quero tirar essa notícia da minha cabeça que tá me matando, foi muito coisa pra só um dia. -Suspirou com a voz baixa e rouca, aos pouco ele vai voltando a me olhar, ele levanta o braço mas eu recuo para trás pegando o meu fuzil.- deixa eu fazer isso pela última vez, eu não vou fazer isso mais, e nem vou querer ficar com você, só quero experimentá-lo uma única vez.
Fico parado no lugar vendo ele se aproxima, eu não sou viado, pq eu tô deixando essa porra acontecer? Mas olhando pros olhos dele assim, com lágrimas e uma tristeza faz o meu coração disparar e acelerar, e eu nem posso culpar a porra da droga, eu tô limpo.
Sinto o nariz dele encostando no meu devagar fazendo um certo carinho, ele com os olhos fechados se aproxima dos meus lábios dando um selinho demorado, tento criar coragem para empurrar ele é da um murro bem grande na cara dele, sinto a mão dele no meu pescoço dando um aperto.
Me afasto pra falar algo mas ele aproveita colocando a boca na minha de volta mas dessa vez enfia a língua dentro dela, arregalo os Olhos Tentando empurrá-lo mas é perda de tempo já que esse filha ds puta criou força não sei da onde.
A mão dele vai subindo pegando na minha bochecha mantendo a minha boca aberta e eu olho pra ele apavorado, meu corpo estremece com a sensação de nojo, curiosidade, estranhamento pela aproximação de outro homem assim.
Empurro ele quando o sinto sugando a minha língua, a costas dele bate na porta fazendo assim, a cabeça dele bater na janela o fazendo grunhir de dor. Coloco a mão na boca limpando e ele me olha com um brilho meio apagado, ele vira e sai do carro andando com pressa para dentro de casa.
Me ajeito no pegar pesando no que porra tinha acontecendo, eu tinha acabado de deixar outro cara me beijar e pra piorar sinto a porra do meu pau duro feito pedra! Não! Eu não tô excitado por causa do beijo dele, eu tenho certeza, não sou viado pra ficar duro por causa dele!
Ponho a mão no meu pau que latejava querendo atenção e eu suspiro negando que eu não fique duro por causa de um beijo de outro homem, me nego aceitar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O fruto proibido
Fanficdois homens que se acham diferente, mas também se parecem em vários sentidos. Um amor em segredos que pode machucar ambos, por medo que pessoas julgue. istoria totalmente minha.