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Filipe.

Depois que eu saí da casa do d1 fui logo pra casa, dormir que só a beleza e acordei com uma zoada do caralho que foi a Erika e a minha mãe.

Acordei boladão já saindo de casa pra comprar quentinha já que a dona Fátima ficou com preguiça de cozinhar e também não quis comprar, mas veio pq não queria ficar com a Erika lá em casa.

Tava esperando a quentinha e logo senti um abraço na minha cintura e vejo que é a erika, dei nem bola mas logo a mina veio começando um beijo e eu fiquei parado.

Escuto uma risada alta pra caralho e logo percebo que o d1 tava nos olhando enquanto o louro ria pra porra, viro escutando a outra falando no meu ouvido.

Erika: Devíamos oficializar o nosso negócio, eu gosto de você e você sabe. -Olho bem pra cara dela achando uma piada.-

– às vezes você solta cada piada, não é como se eu fosse assumir você depois de um rumor que você quase matou o seu ex namorado…e outra, não gosto de menina que se acha mulher e não se valoriza, não destrua a reputação das outras se mostrando tão baixa assim, se jogando quando eu já falei mil vezes que eu não quero nada contigo!

Erika: mas eu achei que você…é pq você gosta de pegar homem também? Eu deixo você pegar, eu só quero ter uma família com você, você sabe que eu te amo e faria qualquer coisa por você.

– você demonstrando ser assim, dá um desgosto de te chamar de mulher, se valoriza Erika, só tá batendo cabeça onde não tem muro. -Sinto uma presença do meu lado e logo sinto o cheiro de homem safado, minha mãe foi a primeira a sair do celular já que a mesma tava fingindo que nós não existia.-

Fátima: meu genro, não vi mais você por aí. -Erika de branquinha ficou vermelha de raiva, Ergo uma sobrancelha sem entender esse papo de genro.- nem prestei atenção que tava aqui, hoje tá cheio de coisa ruim por perto sabe.

D1: iae tia, a senhora passou e nem deu um oi. -Falou encostando o braço no meu, fico parado olhando pra Erika que mantinha os olhos cheio de lágrimas.-

– olha, vai pra casa, ok? Não fica assim, sempre deixei claro que eu curtia você mas não do jeito romântico. Quando você pensar e lembrar das coisas que conversamos antes de começar tudo isso, você manda um papo que eu vou na sua casa.

Erika: tá, tchau. -Saiu sem falar um A.-

Fátima: chega o ar ficou melhor sem coisas tóxicas no lugar.

– o mais tóxico deve tá tampando seu nariz. -Olhei de relance pro d1 que semicerrou os olhos.- enfim, já que a senhora tá aqui, vou pra casa.

Ela fala algo e eu nem dou bola saindo, ando na maior lerdeza nesse sol do caralho de rachar a cabeça, limpo o suor da minha nuca e logo sinto uma presença atrás fazendo eu olhar com tudo.

D1: calma princesa, tá assustado?

– com uma assombração dessa, quem não ia? -Volto a andar e logo ele fica do meu lado.- pensei que ia comprir o que disse ontem, tô vendo que não.

D1: o que posso fazer quando o meu interesse tá no jogo agora? -Paro olhando pra ele que estava sério.-

– despertou depois de dar a bunda? -Debocho voltando a andar.-

D1: ei, que porra foi aquela mesmo? -Continuo a me seguir.- como você pode fazer aquele bagulho comigo? Nem consciente eu tava.

– espera, você não lembra? -Ele faz mais ou menos com as mão e eu passo a mão no rosto bravo.- porra, se eu soubesse eu não tinha encostado uma mão em você, desculpa. -Olho bem pros olhos dele que só balançou a cabeça.-

D1: fica mec,lembro de algumas coisas. -Nego voltando a andar, ele me segue colocando os nossos braços.- qual foi, quero ter um papo contigo.

– depois, não tô afim. -Procuro a chave no meu bolso e paro em frente a minha casa.- você não devia tá com seu chefe não? Tá me seguindo pq?

D1: eu disse que queria conversar.  -Colocou o fuzil nas costas.- tô querendo ter um bagulho contigo.

– como? -Ergo uma sobrancelha e ele passa uma mão no cabelo.-

D1: transar, quero ficar transando contigo. -Cruzo os braços sentindo mó calor do diabo.- sei que fui errado, tô ligado, mas quero fazer isso com você.

– me conquiste, faça por merecer. -Dou um tapinha no rosto dele que me encarava sério.- se bem, você tá merecendo e uns tapas nessa sua bunda. -Viro começando abrir a porta.-

Como se ele fosse fazer o esforço para tentar transar comigo de novo, que engraçado.

D1: ok, eu faço. -Viro com tudo olhando pra ele.- o que? Achou que eu não ia fazer? Quando eu quero algo, faço de tudo pra ter.

– sinceramente viu, pois eu quero ver, e mais outra coisa, sou bastante ciumento no requisito em dividir, não faça e você ganhará pontos extras.

D1: também sou bastante ciumento, filipe. Então pode parando de transar com outras pessoas, se eu não posso você também não pode. -Cruzou os braços.-

– como se eu fosse um cachorro no cio pra ta comendo cada buraco por aí. Não me confunda com você, já que sua fama é bem ruim. -Olhei ele dos pés a cabeça.-

D1: e fique longe daquela menina com voz irritante.

– Erika? Tá bom, não faço questão mesmo. -Me escoro no batente da porta.- quero ver até onde isso vai dar, e eu não estou dando uma chance pra você, só tô vendo até onde você vai e se merece isso.

D1: tu é chatinho em, devia tá feliz por um gostoso desse tá na sua cola querendo sua atenção. -Solto uma risada e ele dá um sorriso.-

– cadê o gostoso, não tô vendo. -Olho pros lado e logo recebi um tapa no meio dos peitos.-

D1: brinca demais, vou descer que tô na hora do plantão.

– ninguém mandou você me seguir. -Dou de ombros e ele vai contudo pra cima dando um selinho na cara dura, fico paralisado no lugar e ele dá um beijinho na minha direção descendo.-

Olho pros lados vendo que algumas pessoas estavam na rua mas nem perceberam o que esse porra fez.

– endoidou de vez? -Falo incrédulo por sua ação.

O fruto proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora