Madara Uchiha

83 10 1
                                    

No escritório, me sentei em minha cadeira e ela sentou na cadeira que estava do outro lado da minha mesa. Ao se recostar, ela cruza as pernas deixando a direita por cima da esquerda e logo depois cruzou seus braços também. Seus olhos ônix me olhavam atentamente

Akemi: Sany esteve aqui ontem de manhã, estava a sua procura. - Suspirei já sentindo a raiva subir - Madara, temos que ajuda-la. - Quase não acreditei no que eu ouvi. Ajuda-la? Ela só tá atrapalhando minha vida.

Madara: Não mexerei um dedo por aquela vadia. - O rosto de Akemi se tornou mais sério e sombrio.

Akemi: Eu descobri a verdade por trás de tudo aquilo. O filho não é seu, você tinha razão.

Madara: É claro que não é meu. Eu sempre soube. - No fundo, um sentimento de alivio se apossou de mim. Vai que né!

Akemi: O que acontece é que os pais dela á forçaram a falar que a criança é sua, pois, acham que o pai verdadeiro não é digno de ter um filho com a Sany. Eles obrigaram a garota a se deitar com você, para que quando anunciassem a gravidez, disserem que é seu. - Aqueles filhos da puta.

Madara: Ela pode estar mentindo. – Cruzei os braços e recostei na cadeira.

Akemi: Não está. Ela me deixou entrar na mente dela para ver. É verdade. Sem contar que eu senti o chakra do pai verdadeiro na criança.

Madara: E quem é o pai verdadeiro? – Como ela fez isso?

Akemi: Uchiha Kagami. Eles se conheceram quando crianças e ao longo do tempo se apaixonaram, os pais de Sany não se importaram achando que era algo de criança. Mas aos 18, quando Kagami pediu para casar com Sany, os pais dela o expulsou da casa. Proibiram os dois de se verem e quase mantiveram a garota em cativeiro. Mas quando um casal está apaixonado, nada os para. Eles deram um jeito de continuarem a se encontrar escondidos, e em um desses encontros, Sany engravidou. Quando os pais dela descobriram que o filho era dele, deram a ela duas opções, ou abortar ou sair de casa. Ela, obviamente, não aceitou nenhuma das duas. Então como saída, eles a fizeram dormir com você para que pudessem dizer que o filho é seu. Ou Sany fazia isso, ou ela seria expulsa de casa. Para não ficar na rua com uma criança se formando no ventre, ela deitou com você e depois disso você sabe como tudo acaba. - Passei as mãos pelo rosto tentando tirar de mim toda aquela raiva.

Madara: E Kagami? Onde ele está? Ele deixou a garota se virar por conta própria?

Akemi: Os pais descobriram do bebê antes mesmo que ela pudesse contar a ele, e espalharam o boato de que era seu. Sendo assim ele achou que Sany tivesse traído ele e se afastou dela, parece que ele não quer nenhum contato com a mesma.

Madara: Cretinos, eu vou arrebentar eles. - Já sem conseguir aguentar a minha raiva.

Akemi: Eu já planejei uma forma de resolvermos isso. Quer ouvir?

Madara: Prossiga. – Akemi tem um bom instinto de liderança.

Akemi: Antes de tudo, autorize a planta da minha casa e a construa. Quero que Sany fique com ela, depois, falarei com Kagami e você com os pais de Sany. Assim que Kagami e Sany se acertarem, faremos o casamento dos dois. Ela é maior de idade, pode sair de casa tranquilamente. Por fim, eles viverão como a família que sempre quiseram ser. O que acha?

Madara: Quer mesmo abrir mão da casa que meu pai projetou pra você?

Akemi: Sim. Você que me ature por mais um tempo - dando de ombros, porém com a expressão ainda seria.

Madara: Tá, converse com Sany e Kagami. Faça os dois se acertarem. O resto eu resolvo. - Ela assentiu e quando ia se levantar para sair eu a interrompi.

Tsukuyomi InfinitoOnde histórias criam vida. Descubra agora