Akemi Uchiha

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Escoltar uma princesa né? Não deve ser difícil, se não houver complicações no caminho será algo simples. Na cozinha, penso no que posso levar de suprimentos. Coisas práticas, mas que são gostosas e saciam a gente.

Com as ideias organizadas, começo a cozinhar. Preparei tudo a mais, para sobrar mesmo. Nunca se sabe né, vai que acontece algum imprevisto. Depois de tudo pronto, coloco tudo em pergaminhos para quando for necessário só invocar. No meu quarto, preparei a mochila com coisas básicas de higiene pessoal e quando Madara chegou eu já estava acabando.

Madara: Já se organizou? - Olhando para os pergaminhos e a mochila

Akemi: Já sim, e separei algumas coisas para você, inclusive o que sobrou da torta de Brócolis – dei um sorrisinho cínico pra ele - Madara, tenho uma pergunta, mas não sei se é adequado faze-la.

Madara: Sim? – recostando no batente da porta e cruzando os braços, na altura dos ombros, sua blusa possui bordado o nosso símbolo

Akemi: O casamento do Hokage e a princesa, é burocrático ou eles realmente se amam?

Madara: Hashirama é cadelinha da Uzumaki. Por que a pergunta? – disse sério.

Akemi: Nada. É que obviamente a princesa é uma figura importante, e Hashirama também. Pensei que para reforçar os laços com a ilha do Redemoinho eles iriam se casar. É difícil um casamento de pessoas tão importantes como os dois serem por amor.

Madara: É - suspirou - vendo por esse lado você tem razão. Mas não, eles se apaixonaram nas vezes que se encontraram quando Hashirama foi para a ilha dela.

Akemi: Entendo. Você a conhece?

Madara: Sim. A vi umas duas vezes.

Akemi: E como ela é?

Madara: Por que tanta curiosidade a respeito da Princesa Uzumaki? – franzindo o cenho

Akemi: Se vou escolta-la quero ao menos saber como ela é. – dei de ombros. O que é verdade, pois se ela for uma pessoa que não me agrada, as chances de nem olhar para a cara dela são altas. Normalmente já não faço amizades facilmente, se eu sei que a pessoa é arrogante ou coisa assim, aí mesmo que eu nem chego perto. Mesmo que essa seja minha missão

Madara: Hum. – Me olhando com um brilho desconfiado - É uma princesa, como você as imagina?

Akemi: Metidas, nariz empinado, arrogantes... Essas coisas – Madara acha que eu não percebo as desconfianças e atitudes que tem tomado para ficar de olho em mim.

Por um lado eu não o julgo, essa semana dei de cara com um dos membros do clã que odeia a junção dos clãs, segundo ele, é melhor viver em guerras com o risco de morrer o tempo todo do que conviver com a "escória", se referindo aos Senju. Não sei o que disseram para Madara quando falaram de mim, mas com certeza eu não me voltaria contra o clã que eu lutei e me sacrifiquei tanto para poder ajudar a manter erguido nas épocas de guerras.

Um pequeno sorriso brotou em seu rosto.

Madara: Não. Ela não é tão ruim assim. Agora, vá dormir. Amanhã as 4 estaremos no portão. -"Vá dormir" fala como se precisasse mandar em mim.

Akemi: Eu iria se você saísse da minha porta. - Uma sobrancelha dele se ergueu.

Madara: Está me mandando para fora do seu quarto?

Akemi: Você me mandou ir dormir como se eu fosse uma criança que precisa ir para escolinha no dia seguinte - dando de ombros.

Ele ficou me olhando fixamente, seus olhos passavam por cada canto de meu rosto como se ele pudesse me ler somente com isso.

Tsukuyomi InfinitoOnde histórias criam vida. Descubra agora