Akemi/Madara

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Me juntei aos outros membros da equipe diante do enorme portão de Konoha, Takati e Yutso com seu lobo gigante de pelagem preta e brilhante. Um Yamanaka e um Inuzuka.

Akemi: Estão prontos? - Assentiram e fomos.

Nossa formação era óbvia, eu era sensorial e tinha Sharingan, ficava na frente para ver mais rapidamente possíveis inimigos. Takati ficava no meio, atrás de mim, e o Inuzuka acompanhado do seu lobo iam atrás de Takati, por terem um olfato extremamente aguçado eram de extrema ajuda.

A missão era encontrar os ninjas que estavam na nossa fronteira e captura-los vivos, estavam à procura de qualquer coisa que pudessem usar de informação. E nós, como forma de "avisa-los" os capturaríamos vivos.

Takati: Akemi! - o olhei por cima do ombro - Vamos dar uma pausa? Tem uma clareira aqui por perto. - Olhei no relógio, estávamos correndo por entre árvores por mais de 6 horas, é justo.

Akemi: Certo. 30 minutos para comer e descansar.

Paramos de pular entre as arvores e fomos para o chão. Enquanto eles comiam eu cogitava possíveis estratégias para possíveis ataques ou coisas que dessem errado. Não é como se eu conseguisse ficar com a mente quieta por um minuto sequer, e de qualquer forma, pressinto algo estranho, não sei dizer o que exatamente, mas há algo errado. Como uma líder, eu preciso garantir o sucesso da missão e a vida de meus companheiros de equipe.

Takati: Deveria comer algo. – Se pôs ao meu lado. Eu olhava ao redor para ter certeza que não havia algo errado.

Akemi: Estou comendo - e ergui a maçã em minha mão para que ele visse.

Takati: Quero dizer algo que sustente mais. – Olhei para os orbes azuis, lembrei-me do dia em que dançamos e os acontecimentos recorrentes após isso.

Akemi: Estou bem. - Não sei exatamente o motivo, mas minha frieza com esse cara voltou. Não é como quando dançamos na festa de Mito, talvez a briga que se deu entre Madara e eu me faça descontar nele a raiva. Ou não. Não sei.

Takati: E então, como tem passado?

Akemi: Como disse, estou bem. Descanse, em 15 minutos partiremos outras vez. – Me afastei dele e fiquei pensando em como Madara se sentiria se soubesse que eu estava em missão justamente com Takati.

Takati não insistiu mais e saiu. Logo após retomamos nosso caminho. Não paramos pra dormir, só paramos pra comer mais algumas vezes e descansar. Meus olhos não saiam de Takati, tinha algo nele que me alarmava... Detesto essa sensação.

Nos aproximamos da fronteira, e de fato, sinto um chakra mais fraco. O problema foi eu não sentir o chakra do Inuzuka e seu lobo quando apurei meus sentidos para verificar o dos inimigos. De repente ouço um ganido, meus pelos se arrepiam e meus Sharingans se ativam na hora.

Ao olhar pra traz, Takati sumiu, e Yutso estava morto ao lado do seu lobo, me fazendo arregalar os olhos e rosnar... Como? Impossível! Eu não ouvi nada nem... Argh, a ficha caiu. Takati... Seria um traidor? É possível, ele pode ter usado um dos seus jutsus mentais para invadir suas mentes e mata-los... Se ele for um traidor, isso explica minha sensação de angustia, estou acostumada e reconhecer traidores.

Meu sharingan ativo, minha guarda alta, de repente, os chakras que eu senti, ao invés de fracos, se tornaram fortes e numerosos. Eram 100, não... 200 talvez? Porra... Eram bem mais.

Merda... Takati filho da puta. Meus pelos arrepiaram assim que ouvi um galho ser quebrado.

Takati: O que foi? Está pensando em mim, morena? - um sorriso sarcástico no rosto, ele saiu de trás de uma arvore, e logo diversos outros ninjas surgiram também. Era a porra de um exército.

Tsukuyomi InfinitoOnde histórias criam vida. Descubra agora