Akemi Uchiha

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Akemi: Vá direto ao ponto. O que quer, Madara? - ríspida, já sentindo a frieza tomar conta de mim.

Madara: Olha como fala comigo, garota insolente. – Rosnando e se aproximando lentamente.

Akemi: Agora vai me tratar como se eu fosse uma qualquer? O que aconteceu com o " eu gosto de você"? - debochei. Não aceito que ele passe de um romântico para um idiota arrogante só por estar com ciúmes.

Madara: Cuidado com o que fala. Eu sou seu líder. - Entendi, ele quer usar o posto de liderança dele para me intimidar. Coitado, mal sabe ele.

Akemi: E daí? Eu mandei Tajima se foder mais que uma vez. Acha que com você seria diferente? - ergui uma sobrancelha. Veremos até onde isso pode chegar.

Ficou milímetros de mim, me fitando de cima, o rosto endurecido pela raiva, os sharingans ativados.

Madara: O que foi aquilo, Akemi?

Akemi: Achou mesmo que eu ficaria sentada olhando as mulheres que você socou a porra do seu pau dentro, darem em cima de você e se esfregarem? Ah, por favor, eu mereço algo muito melhor que isso.

Madara: E por vingança você dançou com outro? Ficou com ciúme, Akemi? - um sorriso debochado saiu dos lábios dele.

Akemi: A questão não é ciúme, nunca foi. A questão é respeito, coisa que você não me deu. De qualquer forma, dancei com Takati porque eu gosto de dançar, não por querer me vingar. De repente você e aquelas mulheres somem, fiquei sozinha em meio a tantas pessoas, e Takati se juntou a mim, conversamos e ele me chamou para dançar. O que há de errado nisso, Madara-sama?

Madara: Eu não respeitei você? Foi você que saiu agarrada sorrindo feita uma assanhada para aquele cara. - Sem nem pensar duas vezes, minha mão espalmou no lado do rosto dele. O estalo ecoou pela casa silenciosa, o que ouvimos era a respiração falhada dele e a minha alterada.

Akemi: Nunca mais fale assim de mim. – Com o dedo apontado na cara dele - Eu não sou as vagabundas que você come por aí. Se você não tem respeito então nunca mais chegue perto de mim. - falei entredentes. A raiva tomando conta. Eu nunca, nunca permitiria que alguém dissesse coisas desse nível pra mim.

Madara: Vai embora. Some dessa casa! - basicamente rosnando. Era visível que ele estava furioso, mas e daí? Ele mereceu, nunca permiti que falassem assim comigo, nem sequer que me desmerecessem, quem dirá me chamar de assanhada. Ah por favor, o vagabundo aqui é ele, não eu.

Akemi: Eu vou. E espero que saiba, a partir do momento que eu sair por aquela porta, nunca mais eu olharei para essa sua cara. Tenha consciência do que me disse, para depois não sair por aí dizendo que a louca sou eu.

Virei de costas e assim que toquei na maçaneta eu parei, o olhei por cima dos ombros e em um ato de pura birra eu disse a ele algo que foi um tanto nostálgico pra mim.

Akemi: Ah, e mais uma coisa. Vai se foder, seu lixo. – Mostrando o dedo do meio pra ele

Abri a porta e saí rua a fora já sabendo para onde eu iria.

...

Mito: MADARA O QUÊ? - Furiosa

Akemi: Mito, fale baixo. Não quero que os outros ouçam. – Com os outros, eu quis dizer Hashirama.

Mito: Que cara idiota. – Me olhando com um brilho indignado nos olhos, algo que nunca vi em seus olhos.

Akemi: Sabia que você concordaria comigo. - Estávamos na sala de estar tomando um chazinho. Hashirama já havia capotado pois bebeu um pouco de vinho a mais do que deveria. -Enfim, posso passar uns dias aqui enquanto aquele ogro não arranja uma casa para eu morar ou me pede desculpas?

Tsukuyomi InfinitoOnde histórias criam vida. Descubra agora