Caminhando pela rua com Madara, percebo olhares estranhos. Alguns pra mim, outros para Madara e outros para nós dois. Talvez seja pela pessoa que eu era antes, ou por Madara ser o líder, ou por que Madara tem um braço em minha cintura me apertando de forma protetora e um tanto obsessiva.
Madara simplesmente não se importa e ao olha-lo ele apenas sorriu de canto pra mim e beijou minha testa. Posso confessar que estou molinha com essa atitude? Com o carinho, cuidado, proteção... Tão... Fofo. Me aconcheguei mais em seu corpo e ele apertou mais cintura contente pela minha aproximação.
Nos ultimas dias, Madara tem feito muito mais que sua obrigação. Ele cuida de mim como se eu fosse o ser mais precioso da terra, como se eu fosse rara, uma verdadeira joia. Esse cuidado tem me deixado manhosa e me fazendo querer mais contato. Talvez eu esteja sendo grudenta de mais? E se isso incomoda-lo?
Madara diminuiu os paços e ficamos de frente para uma casa enorme e tinha um jardim incrível. Mas, na porta da casa, estava talhado um emblema, acredito que seja o Senju.
Madara agora segurou minha mão e entrelaçou os dedos dele cuidadosamente, me deixando levemente corada. Madara foi na frente, subiu a pequena escada de dois degraus e bateu na porta.
Madara: Você está bem? Está muito quietinha. - Sua voz amena ao falar comigo.
O que ele pensaria se eu dissesse que era pelo fato de eu querer aproveitar todo aquele cuidado?
Akemi: Estou bem. - Sorrindo pra ele que observou o meu sorriso por um instante. Até a porta ser aberta e os belos e ruivos cabelos de Mito surgirem.
Mito: Senti saudades, Akemi. - E ela me abraçou, devolvi o abraço no mesmo instante percebendo o quão confortável me sinto nele.
Akemi: Senti a sua também. - Para Madara, Mito apenas acenou com a cabeça.
Para que não houvesse um contato íntimo e uma má compreensão desse gesto, tanto homens quanto mulheres casadas, ao cumprimentar pessoas do sexo oposto, se limitam a apenas um aceno de cabeça. Isso, claro, não serve para Hashirama que ao me ver sorriu feito criança e me abraçou feito um urso.
Fazendo minha cara ser enfiada em seu peito e os braços me apertarem fortes, enquanto dizia estar feliz em me ver. Ao mesmo tempo, Madara resmungava sobre tomar cuidado comigo e Mito ria horrores da cena.
Até que me desvencilhei e notei meu cabelo bagunçado.
Akemi: Bagunçou meu cabelo, Hashi - fazendo bico e cara de brava. - Não é fácil deixa-lo lisinho igual ao seu.
Hashirama: Ah, Mito dá um jeito - dando de ombros.
Mito: Ah, que lindo, né? Tira o seu da reta e bota o meu? - de maneira debochada.
Hashirama deu de ombros sorrindo e foi até o Madara que ao perceber as intenções do Senju já foi se afastando e esticando os braços impedindo a aproximação dele. Madara perdeu essa batalha assim que Hashirama tinha o abraçado de lado e o Uchiha desistido de afasta-lo, o olhando de cara feia.
Mito: Parece nós duas uns dias atrás. - Rindo baixinho
Akemi: É, tô sabendo que eu vivia evitando contato físico. - Olhando para a cena de Hashirama gargalhando em plenos pulmões e Madara com a cara amarrada. Imagino que essa casa seja bem divertida, Hashirama é um homem alegre e Mito também. Imagina só o quanto os filhos desses dois seriam risonhos?
Mito: Exceto o de Madara, dele você adorava. - Me olhando com... Malicia.
Revirei os olhos da provocação da ruiva que assim como Hashirama, passou a gargalhar alto. Dois Uchihas emburrados, dois Senjus gargalhando horrores disso.
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Tsukuyomi Infinito
Fiksi PenggemarApós a Era dos Estados Combatentes, Madara e Hashirama fundam Konoha e vivem tranquilamente com o tratado de paz estabelecido por eles. O que Madara não sabe, é que uma ninja chamada Akemi Uchiha surgirá do nada de uma missão dada por Tajima. Sem...