Capítulo VI || BABYDOLL

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Seu membro está pronto e ereto bem na minha frente. Engulo em seco, intimidada diante de tudo o que estou vendo.

— Com medo? — Ele pergunta, erguendo uma sobrancelha e dando um sorriso de canto de boca, sacana. — Acha que não dá conta, Cecilia?

Sem condições de falar, apenas balanço a cabeça afirmativamente, seja lá o que tal gesto signifique à essa altura. Não é como se eu nunca tivesse feito isso antes, claro, mas nunca fiz antes com ele.

— Vamos devagar, certo? Ninguém está com pressa aqui. — Ele diz, tentando me tranquilizar.

É óbvio que já tinha percebido que o Mestre era avantajado, mas saber e ver assim na minha cara são coisas totalmente diferentes. Um membro desse tamanho é realmente um evento na minha vida, tanto que tenho o ímpeto irresistível de tocá-lo, mas não recebi ordens para isso. Ele me mandou chupar, então me aproximo e passo a língua devagar, provando sua textura, e meu sangue parece ferver, quando o ouço suspirar profundamente ao meu contato. Lambo a pequena gota que lubrifica a ponta e chupo um pouquinho ali, experimentando sua excitação. Ele geme baixo, e eu também. Me afasto ligeiramente e percebo mais gotas surgindo. Meu Mestre está com muito tesão por mim e isso me deixa completamente alucinada; sem demorar mais um segundo sequer, abro a boca para recebê-lo. Mal percebo seu peso sobre a minha língua e já ouço-o arfar.

— Isso, aos poucos... — O Amo murmura, acariciando meu rosto. Levanto os olhos para ele e vejo que os seus estão escuros e intensos. A definição de desejo estampada bem ali.

Como quero ser aprovada, faço tudo o que posso, molhando-o bem e chupando o melhor que consigo. Lentamente vou relaxando e me permitindo ter cada vez mais dele dentro de mim. Logo começo a sentir seu membro bater em minha garganta, o que me causa uma sensação de sufocamento. Inspiro profundamente ignorando as poucas lágrimas que escorrem por reflexo da opressão na passagem de ar. Volto um pouco mais para trás em busca de oxigênio, pressionando meus lábios por todo o caminho enquanto sugo. Ele está com os dedos emaranhados em meus cabelos e suas falanges se contraem em minha cabeça. Os arquejos trêmulos e respirações ásperas me deixam saber que está gostando de como estou fazendo. Eu estou adorando. Me sinto pura e profana ao mesmo tempo. Pura pelos sentimentos que tenho por ele e profana pela maneira com que sou obrigada a demonstrar.

Estou tão excitada que preciso controlar o repentino desejo de subir as mãos que estão em minhas coxas até o clitóris e tocá-lo para que cheguemos ao ápice juntos. O pensamento me desconcentra e tenho que tomar cuidado para não deixar meus dentes encostarem em sua pele. Quero receber a nota máxima, com louvores e parabéns. A vontade de agradá-lo é irrefreável.

Quando volta a fustigar minha garganta, o Mestre começa a puxar meu cabelo por baixo e sinto seu membro se preparar para o orgasmo. Ele está muito perto. Fico fascinada ao imaginar que serei eu a fazê-lo gozar.

— Assim, Cecilia... Que boca gostosa você tem, pequena... — Ele mais geme do que fala e faz meu sexo latejar em resposta.

Suas palavras me estimulam e, procurando terminar logo com tudo só para provar a nós dois que eu posso, coloco todo o seu volume o mais profundo que sou capaz de aguentar, não me importando com as lágrimas que despontam outra vez. Não é preciso mais que isso para que ele se perca.

O Amo segura meu rosto entre suas mãos e entendo de imediato o que ele quer: que eu olhe para ele enquanto estiver liberando todo o seu prazer. E é claro que eu olho; não perderia a visão disso por nada no mundo.

Seu gozo finalmente começa a vir, espesso, e meu reflexo é sair ao primeiro jato, imaginando que ele queira fazer em meu rosto ou nos meus seios, mas ele força minha cabeça com violência contra seu corpo até o fundo, meu queixo encostando em sua pele e me prende ali. Passo a engasgar fazendo barulho e a sentir ânsias de vômito.

O MESTRE de marionetes Onde histórias criam vida. Descubra agora