Capítulo XI || When You Say My Name

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É meu aniversário. Agora que realmente tenho muita coisa para contar a respeito do último ano, meu antigo diário não está aqui. Perdas terríveis, descobertas incríveis e amor, muito amor.

Ez saiu para comprar nosso café da manhã e já estou com saudades. É um dia feliz, mas sinto o coração pesado; acho que é porque o buraco deixado pela ausência da minha mãe está ainda maior hoje; é a primeira vez que não a tenho comigo nessa data. Não quero acreditar que seja algo além disso.

— Parabéns a você... Nessa data querida, muitas felicidades... Muitos anos de vida.

Ouço a voz aveludada de Ezra ecoar pela casa e o vejo entrar em nosso quarto onde estou, segurando um enorme bolo de chocolate com velas acesas. Se eu contar, sei que encontrarei vinte e oito. Bato palmas animada.

— Você comprou um bolo?

— Claro. Tudo para ver minha cadelinha sorrir. Faça um pedido e assopre as velas. O que pedir, já é seu.

Fecho os olhos e desejo que nosso amor nunca diminua, passe o tempo que passar. Então os abro e noto que as chamas parecem cintilar mais que o normal e que adquiriram um suave tom de verde, que logo desaparece. Nunca tinha visto esse tipo de velas. Por fim, as assopro.

Corto um pedaço para nós e Ez até come um pouquinho comigo para me agradar. Satisfeita, sorrio para ele.

— Tem chocolate aqui no canto da sua boca, deixa eu limpar — Diz passando a língua ali. Logo estamos nos beijando profundamente. Ele parece querer engolir minha alma e eu a cedo, de bom grado.

Ainda estou de pijama, o rosa de botões, e ele beija meu pescoço e começa a abrir um a um devagar, prolongando minha expectativa.

Ezra desce pelo meu corpo, beijando, enquanto sente meus mamilos rígidos com as mãos, acariciando meus seios.

— Tão linda, minha Cecilia... — Ele sussurra e prende seus lábios em um dos meus bicos, sugando forte, me fazendo arfar.

— Meu amor... — Murmuro quando ele passa para o outro, enquanto sua mão desliza para dentro do meu short.

— Quer dar para o seu dono, cadela?

— Sim, Senhor.

O Mestre puxa as peças que ainda faltam tirar de uma vez e, assim que fico nua, me coloca de quatro e começa a chupar.

Estou ofegando com suas carícias, rebolando e jogando meu sexo na cara dele.

— Toda molhada para mim... — Ele declara contra a minha pele, me arrepiando inteirinha.

— Sim, amor. — Gemo.

Olho para trás e o vejo retirar as suas roupas, com pressa.

— Já que é seu aniversário, você pode escolher: quer amorzinho calmo e carinhoso ou quer que eu te foda forte como uma cachorra depravada merece?

— Me fode forte, amor. Adoro quando você faz assim.

— Minha cadela é tão pervertida... Quando a conheci não era desse jeito. — Ele afirma, me censurando de brincadeira.

O Amo me vira para si e rapidamente vejo sua expressão mudar de divertida para uma de maldade, seus olhos escurecerem, e um sorriso malicioso tomar seus lábios. Ez morde meu pescoço, minha mandíbula, minha orelha, a minha boca e me dá um tapa estalado na bochecha, esquentando a minha pele e me fazendo ofegar, surpresa. De imediato todo o vale entre minhas pernas começa a formigar.

Sem dizer nada, ele me arrasta pelos cabelos para o chão, ficando em pé na minha frente. Ainda estou tentando lidar com a dor em meu couro cabeludo, quando o Mestre me dá mais um tapa, do outro lado do rosto agora, bem mais forte. Me sinto tonta e separo os lábios, arquejando. Ele aproveita e enfia seu membro inteiro até a minha garganta. Faço todo o esforço do mundo para controlar a ânsia.

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