Acordei na sala da Imperatriz, deitada em seu sofá e sentindo que ela me encarava descaradamente.— Finalmente Ryeon... Ele pegou bem pesado dessa vez não é?
Sentei-me me sentindo extremamente cansada e o corpo pesado, dolorido...
— Senhora... — A cumprimentei com certa dificuldade.
— Fique quieta. Como está se sentindo?
— Estou bem, nada fora do comum. Como vim parar aqui...?
— Eu a trouxe. Te encontrei desmaiada em sua sala.
Foi então que me lembrei que a última pessoa que vi antes de apagar foi o Park Joong-gil.
Fiquei em pé e senti minha cabeça pesar e girar...
— Descanse mais um pouco Goo Ryeon.
— Já estou bem. Agradeço por cuidar de mim... Aliás, por que foi até minha sala?
— Estava apenas passando e inspecionando como de costume. Vendo se tinha alguém precisando de minha ajuda.
— Entendo.
Alguem bateu na porta.
— Entre...
O senhor Park entrou e senti meu corpo tremer, coração acelerar e quase perdi as forças das pernas novamente. Nós nos olhamos por um momento e vi, embora disfarcasse bem, a tristeza em seus olhos. E eu tinha certeza de que esteve chorando bastante... O Park Joong-gil por trás de toda essa frieza era um homem muito meigo e sensível. Com um coração muito bom.
— Senhor Park ...
— Senhora Goo. Está se sentindo melhor?
Nos cumprimentamos com um aceno de cabeça, quando na verdade queria abraça-lo e beija-lo.
— Sim. — Olhei para a Imperatriz. — Preciso ir, com licença.
— Claro
Me despedi de ambos e sai. Pouco antes de passar pela porta, ouvi o Joong-gil falar.
— Precisa o conversar Imperatriz, tem um tempo para isso?
Eu não ia suportar ficar tão perto dele assim, sem poder ser sua e ele meu.
Fui para minha sala e encontrei com o gerente Lim por lá que bebia distraidamente.
— Senhora Goo... Está melhor?
Me olhou surpreso.
— No que estava pesando que parecia tão distraído?
— Nosso último caso...
Parei para pensar um pouco.
— O da cantora?
— Não, meu caso com o Park Joong-gil...
— Vocês trabalharam juntos quando?
— Enquanto você dormia...
Se eu perguntasse mais iria gerar perguntas e não estava afim disso.
— Bom, vejo que foi algo intenso. Se de alguma forma mexeu com você, pode sempre conversar comigo.
Me olhou com curiosidade e ceticismo, levantando uma das sobrancelhas.
— Temos algum caso recente?
— Não!
O senhor Lim Levantou-se.
— Bem, está na minha hora. — Olhou o relógio. — Bom descanso.
— Para você também!
Ele saiu e eu me sentei em minha cadeira, focando minha atenção no armário a minha frente.
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Motivos para o Amanhã ( EM REVISÃO)
FanfictionA vida e o trabalho de um ceifador não é e nunca será fácil. Ver as pessoas em seu último momento na terra, temendo a morte, o que vem após ela, chorando em intermináveis arrependimentos e resistindo a passagem chega a ser pior do que o inferno e se...