Capítulo 09

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Acordei na sala da Imperatriz, deitada em seu sofá e sentindo que ela me encarava descaradamente.

— Finalmente Ryeon... Ele pegou bem pesado dessa vez não é?

Sentei-me me sentindo extremamente cansada e o corpo pesado, dolorido...

— Senhora... — A cumprimentei com certa dificuldade.

— Fique quieta. Como está se sentindo?

— Estou bem, nada fora do comum. Como vim parar aqui...?

— Eu a trouxe. Te encontrei desmaiada em sua sala.

Foi então que me lembrei que a última pessoa que vi antes de apagar foi o Park Joong-gil.

Fiquei em pé e senti minha cabeça pesar e girar...

— Descanse mais um pouco Goo Ryeon.

— Já estou bem. Agradeço por cuidar de mim... Aliás, por que foi até minha sala?

— Estava apenas passando e inspecionando como de costume. Vendo se tinha alguém precisando de minha ajuda.

— Entendo.

Alguem bateu na porta.

— Entre...

O senhor Park entrou e senti meu corpo tremer, coração acelerar e quase perdi as forças das pernas novamente. Nós nos olhamos por um momento e vi, embora disfarcasse bem, a tristeza em seus olhos. E eu tinha certeza de que esteve chorando bastante... O Park Joong-gil por trás de toda essa frieza era um homem muito meigo e sensível. Com um coração muito bom.

— Senhor Park ...

— Senhora Goo. Está se sentindo melhor?

Nos cumprimentamos com um aceno de cabeça, quando na verdade queria abraça-lo e beija-lo.

— Sim.  — Olhei para a Imperatriz. — Preciso ir, com licença.

— Claro

Me despedi de ambos e sai. Pouco antes de passar pela porta, ouvi o Joong-gil falar.

— Precisa o conversar Imperatriz, tem um tempo para isso?

Eu não ia suportar ficar tão perto dele assim, sem poder ser sua e ele meu.

Fui para minha sala e encontrei com o gerente Lim por lá que bebia distraidamente.

— Senhora Goo... Está melhor?

Me olhou surpreso.

— No que estava pesando que parecia tão distraído?

— Nosso último caso...

Parei para pensar um pouco.

— O da cantora?

— Não, meu caso com o Park Joong-gil...

— Vocês trabalharam juntos quando?

— Enquanto você dormia...

Se eu perguntasse mais iria gerar perguntas e não estava afim disso.

— Bom, vejo que foi algo intenso. Se de alguma forma mexeu com você, pode sempre conversar comigo.

Me olhou com curiosidade e ceticismo, levantando uma das sobrancelhas.

— Temos algum caso recente?

— Não!

O senhor Lim Levantou-se.

— Bem, está na minha hora. — Olhou o relógio. — Bom descanso.

— Para você também!

Ele saiu e eu me sentei em minha cadeira, focando minha atenção no armário a minha frente.

Motivos para o Amanhã ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora