Capítulo final, parte 01
Conhecer a namorada do Lim estava sendo divertido, ao contrário dele, ela falava pelos cotovelos, e era bem divertida.
Finalmente chegou o grande dia da nossa filha nascer, Ryeon e eu descemos a terra para passar algum tempo lá.
Desde que soubemos em qual família nossa filha iria nascer, nos aproximamos dos pais dela, para que na hora que ela nascesse, pudéssemos dar assistência.
O senhor e a Senhora Yun, estava muito alegres com a chegada da pequena que veio sem nenhum problema e com muita saúde. Alguns parentes já haviam vindo visitá-los e trouxeram alguns presentes para criança, porém após alguns dias todos foram embora.
Ninguém, absolutamente ninguém, sabia o quanto minha esposa eu estávamos feliz com o nascimento dela, da nossa filha, novamente. Não importava quantas vezes era, sempre seria uma alegria única para nós dois.
Apenas após alguns dias, ficamos apenas nós quatro na casa cuidando da criança.
— Vocês são maravilhosos, senhor e senhora Park, a ajuda de vocês nesse momento está sendo muito importante para nós. — Falou a senhora Yun.
— É uma alegria imensa para nós estarmos fazendo isso, não precisa agradecer, é como se fosse nossa filha também. — Falou a Ryeon.
Nós dois nos olhamos e sorrimos.
— Como a pequena se chamará? — Perguntei.
— Ji-eun. — Respondeu a mãe.
Eu sorri ao pensar nos significados do sobrenome da família e do nome que escolheram para ela. ",Yun" - Governante/governador "Ji-eun" - Sabedoria e bondade.
— Será uma garota especial... — Comentei.
— Sim... — Sussurrou o pai.
A peguei no colo por um momento e sempre a lembrança vivida de quando ela nasceu a primeira vez mais de 400 anos atrás, me fez estremecer por dentro de alegria e ao mesmo tempo saudade.
— Você é linda! — Toquei seu rostinho.
Os olhos da Ryeon, brilharam. Ela pegou na mãozinha da pequena que segurou a ponta do dedo da Hyon-Ah. Ela sempre, em todas as suas vidas, desde quando éramos humanos, sempre foi muito apegada a minha esposa.
— Ela gosta de você, senhora Park. — A senhora Yun, sorriu.
— Por favor, não fique com ciúmes, é a sua vez de ser a mãe dela e eu tenho certeza de que irão cuidar bem dela.
As duas mulheres riram.
— Acho que em outra vida vocês foram mãe e filha.
— Eu tenho certeza que sim, senhora Yun. Então, por favor cuide bem dela. Se alguém dia algo grave acontecer, a gente espera que não, mas caso aconteça, saiba que meu marido eu eu estaremos aqui para os ajudar. Não exite em chamar.
Hyon-Ah a pegou no colo e começou a nina-la, enquanto cantarolava uma música infantil antiga, que ela e eu costumávamos cantar para ela no passado.
— Descansem, não é fácil cuidar de uma criança, o senhor parque e eu ficaremos com ela por um momento. Você deve está cansada, senhora Yun, já que passou a noite em claro.
— Você também passou.
— Não se preocupe comigo, eu estou acostumada a passar muito tempo acordada.
— Entendo...
— Bem, eu vou preparar algo para comermos querida, eles estão certo, descanse. — O marido a beijou, levantando da cama, visto que estava sentado ao lado dela. — Quando acordar terá uma ótima refeição pronta, para recuperar suas energias.
O senhor Yun nos acompanhou até fora do quarto, logo após ter deixado a esposa mais confortável possível na cama. Enquanto a Ryeon cuidava da criança, eu o ajudei na cozinha enquanto conversamos a respeito dos planos futuros dele para nossa filha.
****
Passamos um mês com o senhor e a senhora Yun, listando auxílio para que pudessem cuidar bem da pequena nesse primeiro mês de vida.
Park Joong-gil e eu aproveitamos ao máximo esse tempo que tivemos com ela, a partir de agora sempre viríamos a terra uma vez ou outra para vê-la de perto e saber se estava tudo bem, até o dia em que os pais morressem, e só então quando Joong-gil fosse escoltar suas almas é que ele saberiam que foram escolhidos para cuidar temporariamente da nossa filha.
— Você está bem, Hyon-Ah?
Park Joong-gil me abraçou enquanto caminhávamos pelas ruas de Seul.
— Sim...
Ele me olhou desconfiado.
— Sério, eu já sou muito feliz e me sinto muito sortuda por termos ela como nossa filha, por ter te dado uma filha e por saber que todos esses anos ela sempre esteve bem aqui na terra e nunca aconteceu nada com ela aqui que pudesse a fazer ficar no estado em que eu fiquei. Eu sinto falta de cuidar dela, de ver o seu desenvolvimento, de vê-la crescer de perto, mas eu também sei que o nosso trabalho é muito necessário e ela não está totalmente longe da gente, a hora que eu quiser vir vê-la eu posso, só não poderei ouvir ela me chamar de mãe novamente... Mas, consigo aguentar isso se ela estiver bem e eu tiver sucesso no que estou fazendo.
Joong-gil me abraçou agora com os dois braços, visto que apenas um estava em torno do meu corpo.
— Eu também sinto falta de ouvi-la me chamar de pai, mas daqui podemos protegê-la melhor, caso um dia precise. E eu só quero que nossa pequena esteja bem e feliz, o resto consigo suportar.
Paramos enfrente a um café e resolvemos entrar para comer alguma coisa.
— Vamos aproveitar o pouco tempo de folga que ainda temos, pois quando voltarmos para empresa nossa carga horária vai ficar um pouquinho pesada.
Ryeon riu. Chamamos o garçom e então fizemos o nosso pedido.
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Motivos para o Amanhã ( EM REVISÃO)
Fiksi PenggemarA vida e o trabalho de um ceifador não é e nunca será fácil. Ver as pessoas em seu último momento na terra, temendo a morte, o que vem após ela, chorando em intermináveis arrependimentos e resistindo a passagem chega a ser pior do que o inferno e se...