Capítulo 25

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Não sei quanto tempo dormi, mas acordei sentindo cheiro de café muito próximo de mim.

— Bom dia, minha flor...

Joong-gil estava entrando no quarto, segurando dias xícaras de café e devidamente trajando a roupa de trabalho. Que modéstia parte ele fica muto bem de roupa social.

— Faz tempo que acordou?

— Não... Faz só umas duas horas.

— Quanto tempo dormimos? A impressão que tenho é que não dormia bem assim há séculos.

Ele riu, sentando ao meu lado e me entregando uma das xícaras.

— Obrigada! — Falei.

— Dormimos por dois dias seguidos.

Eu o olhei espantada.

— Sério?

— Sim.

Me mostrou a data no calendário que tinha ao lado da cama.

— Você dormiu bem, Joong-gil?

— Sim... Como há séculos não dormia e você ao meu lado colaborou bastante para minha tranquilidade.

Ele Colocou meu cabelo atrás da orelha e sorriu. Park Joong-gil tomou um pouco do café e colocou a xícara na cômoda ao lado.

— E como você está? — Perguntei.

— Agora eu estou bem, o peso que carregava nas minhas costas e a culpa que me corroia, se foi durante esses dois dias que passei basicamente aos prantos e destruindo uma parte da minha casa. Eu já sei onde foi meu erro e agora farei e serei diferente com relação a você e a nós dois.

Suspirei aliviada. Ele estava sendo sincero e há muitos séculos não via esse sorriso bobo e olhar apaixonado, inocente.

— Hyon-Ah, eu pedi para entregar algumas roupas aqui em casa, para você. Espero que goste...

Ao olhar para o lado, vi que havia uma caixa preta, grande perto de mim.

Tomei um pouco do café para despertar e entreguei a xícara a ele.

— Obrigada...

— Eu vou te esperar lá em baixo, para irmos trabalhar.

— Ok... Como? — Foi então que me toquei. — Você sabe que as pessoas aqui me odeiam, sou forjada no inferno. Eles irão contra você...

— Eu não ligo. Não cometerei o mesmo erro novamente... Quem decide sobre a minha vida e o que faço dela, sou eu... E você, claro.

Quem riu foi eu.

— Não se preocupe minha esposa, dessa vez ninguém te fará mal algum. Só prometa que você vai me procurar ou me deixar saber quando não estiver bem ou precisando de ajuda.

— Ok.

Joong-gil saiu para me dá privacidade para tomar banho e me vestir... Quando pensei.

— Não somos casados?

Será que era saudade de toda a intimidade que compartilhamos? Eu ri, mas o Joong-gil sempre foi muito respeitoso e foi uma das coisas que me fez me apaixonar por ele.

Após algum tempo eu desci já pronta para trabalhar... Seu olhar admirado e apaixonado ao me ver usando a calça, camisa e terno que me comprou, me fez sentir frio no estômago como se o tivesse vendo pela primeira vez.

— Você está linda!

— Obrigado, senhor Park.

Ele puxou uma cadeira na mesa e com todo cavalheirismo me conduziu até a mesma, sentando só após eu estar devidamente acomodada.

Motivos para o Amanhã ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora