Capítulo 35

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— Bom dia...

Hyolin descia as escadas coçando os olhos.

— Conseguiu dormir bem? — Perguntei.

— Sim... Melhor do que dormi esses últimos dias.

Ela olhou a mesa posta com café da manhã.

— Você fez isso?

— Sim. Coma, eu irei te levar a um local agora de manhã e outro na parte da tarde.

— Onde?

— Surpresa!

Curiosa ela sentou-se à mesa e começamos a comer logo em seguida, quando me sentei também.

— Muito obrigado por ter dormido comigo esta noite, não está sozinha foi algo tranquilizante.

— Logo você viverá bem e cercada de amigos, só depende de você.

— Certos.

Bolt, seu cachorro, desceu as escadas correndo e latindo muito feliz por estar vendo sua dona. Pulou no seu colo e lambia frenético o rosto dela, enquanto abanava o rabinho minúsculo, visto que era um pinscher o que ela tinha.

— Bom dia, meu garoto.

Hyolin, pegou um pedaço de queijo e deu a ele.

— Você é o meu tudo... Meu garotão.

Com cachorro em seu colo, seguiu comendo enquanto conversávamos sobre sua noite.

— Onde dormiu Hyon-Ah?

— Eu não costumo ter necessidades humanas, eu sou algo de outro mundo, um ser espiritual. Então fiquei próximo, caso precisasse de ajuda.

— Ah, então por que come?

— Por que eu gosto e ainda lembro a sensação boa que é, comer.

— Entendi. Como é o outro lado?

— Cheio de trabalho e exaustivo. Humanos dão trabalho e mal temos folga. É um tipo de escravidão diferente, sabe? Sem lei trabalhista para nós defender. — Sorri.

Ela riu e voltou a comer.

— O senhor Park parece bem agora... Eu acho.

— Como assim?

— Depois que você se matou, ele nunca mais foi o mesmo. Vivia isolado, mau humorado e se recusou a casar-se novamente. Ninguém podia tocar em seu nome que ele se transformava em algo indiscutível... O Park Joong-gil morreu por dentro e seu corpo apenas carregava uma alma morta, esperando o dia de ir de vez. O vendo essa noite, o beijo que te deu, o brilho que tinha nos olhos ao te olhar, voltaram. Deve ser incrível ter um amor desses.

— E é...

Ela suspirou, tomando um gole de café.

— Bem, eu terminei aqui. Podemos ir? Estou curiosa...

— Sim, leve o Bolt também.

— Sério?

Sorriu sincera, alternando o olhar entre o cachorro e eu.

— Sim.

Ela subiu para vestir-se e vestir ao cachorro também, voltando algum tempo depois.

— Está bonita. — comentei.

— Obrigada...

O primeiro local que eu levei foi a um centro de proteção e cuidado a animais abandonados.

— Meu Deus, quantos bichinhos lindos! — Falou Hyolin encatada com todos

— Estamos aceitando voluntários. — Falou uma jovem que se aproximou da gente. — a demanda aqui é muito alta e o pessoal é pouco, precisamos de bastante ajuda para cuidar dos animais e incentivar nas campanhas de adoção.

Motivos para o Amanhã ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora