⚠️ Dark Romance.
Madeleine Rossille, sempre foi a típica garota doce, gentil e cheia de sonhos.Ela não planejou se apaixonar pelo melhor amigo do seu irmão, que além disso,eram primos de segundo grau. E mesmo sendo vítima de toda sua frieza e desdé...
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[Itália -Roma]
Eu preciso correr...Preciso correr constantemente para que possa me manter vivo.
Será que ela me acharia aqui dentro?
Meus olhos ainda queimavam e estavam vermelhos ao ponto do azul marinho não se destacar. A pimenta em conserva que ela havia despejado neles estava doendo, só que doía mais ainda ter visto eles dois juntos fazendo algo que não deveriam.
Realmente me escondi bem? Afinal...Minha vida toda foi assim,me escondendo da verdade.
O armário da cozinha era apertado, e também estava cheio de panelas, não poderia me mexer,caso contrário eu entregaria onde eu estava. Era um jogo,ela gostava de estar no controle dele,apenas me restava seguir suas regras.
Envolvi meus braços em minhas pernas, abraçando a mim mesmo, enfiando meu rosto no meio delas, tentando segurar o choro que estava por vir.
Minha respiração estava pesada,eu não podia permitir isso! A primeira regra do jogo era" Seja cauteloso,um rato é pego na armadilha por se render facilmente aos seus desejos."
Ela estava aqui, provavelmente estava olhando por todos os cantos nesse exato momento, enquanto pensava em qual dos castigos dessa vez ela iria cometer.
Aonde você está, mamãe?
Por favor Deus,me faça ser invisível...Por favor.
Senti meu lábio de baixo começar a tremer constantemente, fazendo meus pequenos dentes de leite baterem uns com os outros.
Me lembro de ter prometido à minha prima que iria visitar hoje,provavelmente não será possível.
Por que ela diz me amar tanto,mas sempre faz dodói em mim? É isso o amor dos adultos?
Passos.
Ah não!Passos.
Ela estava caminhando lentamente em minha direção, como um predador rondando sua presa frágil e que facilmente poderia ser atacada.
Provavelmente já sabia onde eu estava,mas ela gostava de ver o medo correndo em meus olhos, enquanto eu suplicava cada vez mais alto o seu nome, implorando para que parasse. Meu corpo já reagia por si só,com medo do que estava por vir.
Estava escuro dentro do armário,mas eu ainda conseguia escutar atentamente cada movimento que seus pés faziam.
O que será que vai ser o castigo dessa vez?
Da última ela me bateu com paus de madeira do berço, até que minhas costas com a pele delicada e fina ficasse coberta por sangue,e não satisfeita,me perfurou com eles.
