Talvez seja nós (Jenna Ortega and You)

cap 37

POV Jenna.

Acordei primeiro que S/n e fui escovar os dentes, logo depois indo pra cozinha e encontrando com a minha mãe, Aliyah e Leandro, que estavam com um pequeno bolo nas mãos, só para acordarmos ela cantando parabéns.

Dei 'bom dia' para todo mundo e conversamos um pouco, até o momento que subimos para o quarto. Abri a porta devagar e fiz sinal para eles entrarem, com a minha irmã gravando.

― Um, dois, três e... PARABÉNS PRA VOCÊ!... - Começamos a cantar e bater palma, fazendo ela acordar e nos olhar confusa.

Assim que ela assimilou tudo, nos deu o melhor sorriso e passou a mão pelo rosto enquanto a morena, no momento um pouco descabelada, se sentava na cama.

― Feliz aniversário, babe! - pulo em cima dela e a abraço.

― Bom dia, gente... Obrigada, amor! - dá um beijinho no meu pescoço e eu me afasto, pro pessoal falar com ela também.

Depois de um tempo recebendo as felicitações, ela apagou as velinhas do bolo e batemos palma. O pessoal levou o bolo pra cozinha novamente e nos deixaram a sós.

― Então, aniversariante... Tenho que te entregar seus presentes. - Vou em direção ao closet.

― Presentes? No plural?

― Exatamente. Vou te dar um agora, um durante a festa e outro no fim da noite. - Entro no quarto com uma sacola da Gucci nas mãos

Ela me olha espantada e se ajeita na cama, enquanto faz um coque desajeitado e bate palminhas igual a uma criança quando ganha doce. Coloquei a sacola na frente dela e me ponho de joelhos na cama, ansiosa pela reação dela.

― Oloko, namora gente rica é bom demais! - dou risada e ela pega a caixa de dentro da sacola e abre devagar, tendo a visão de um tênis branco e azul, que eu a vi pesquisando uns tempos atrás. - Jenna Marie Ortega! Não acredito que cê achou... - ela diz afobada, em fazendo rir.

― Como no seu pé cada sapato é de um tamanho, dá pra ir trocar se você quiser... Gostou?

― Amor, eu adorei! Que isso... Obrigada, de coração! - ela se levante e vem me dar um selinho, enquanto sorria boba, logo em seguida colocando o calçado no pé - Estourei no Norte, fi. Vou logo usar hoje na festa.

Ela começou a desfilar no quarto e fazer gracinha, como sempre, e eu ria de todas as baboseiras que ela falava. Ela ficou feliz com um simples - nem tanto - tênis, imagine quando ela ver a próxima surpresa que eu tenho pra ela.

Assim que ela terminou de tomar banho e se arrumar, descemos pra sala que já estava cheia. Victor e Tainá já vieram dar os parabéns a S/n e entregar os presentes, mas colocaram na mesa na área externa da casa, onde ficaria tudo o que ela ganhasse.

Depois de um tempo fomos tomar café da manhã, enquanto meu cunhado ficava zuando S/n por ela estar ficando velha, Tainá e eu apenas ríamos, tentando ter uma conversa entre apenas nós duas, porque se fossemos entrar na onde dos dois, sairíamos com uns parafusos a menos.

― Cê tá ligada que daqui cinco anos tu vai tá fazendo trinta, né? - diz o moreno, a fim de perturbar a irmã.

― Sim, eu sei o básico de matemática. - diz em deboche, enquanto dobra uma perna, recebendo um olhar esnobe do Victor.

― É mesmo?

― Aham, cê acredita? - a morena dá um gole no próprio café e eu fico só observando a palhaçada dos dois.

― Passada! - damos risada dele e engatamos numa conversa sobre a festa da minha namorada.

18:14; S/n's House