5. parece que estamos a oceanos de distância.

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Finalmente começarão os esclarecimentos sobre tudo. Espero que esteja ao alcance da expectativa de vocês.

Esse capítulo vou dedicar à Josy, que me ajudou um pouquinho a formar a personalidade de um certo alguém desse capítulo. Thankssss <3

Boa leitura bbs <3

Boa leitura bbs <3

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Giovanna

Pisar novamente no Rio de Janeiro tinha feito meu coração se apertar no peito de uma forma que eu sequer podia imaginar. Apertar de saudade dos que tinham ficado aqui e também pela saudade que sentiria do que vivi por lá.

Irônico, não?

O beijo de despedida de Alexandre ainda martelava em minha cabeça em um looping eterno, como se tivesse acabado de acontecer, como se eu ainda pudesse sentir suas mãos em mim.

Durante todos esses anos que passamos cada um em um canto do mundo, eu nunca havia sentido nem metade do que ele me fez sentir em alguns dias. Era tão intenso que chegava a ser vergonhoso a forma que meu corpo respondia ao seu, sem repúdio algum.

Tenta me fazer entender que talvez aquela teria sido de fato uma despedida, que as coisas não voltariam a ser do jeito que eu esperava que fosse. Culpa minha, isso é fato. Mas não deixava de ser doloroso.

Só esperava que Alexandre fosse capaz de entender o meu lado da história, ou pelo menos ser capaz de me ouvir.

Saí pelo portão de desembarque já procurando com o olhar as duas pessoinhas que tinham me avisado que iriam me buscar, sem me dar chance alguma de contestação. O pior é que meu peito já estava começando a gritar de tanta saudade, só queria aqueles bracinhos pequenos me agarrando pelo pescoço e fazendo eu me sentir a pessoa mais amada do planeta.

Assim que meus olhos pousam nos dois que foram responsáveis por eu ter sido tão feliz na Europa, sinto meu olho ameaçar marejar, me dando conta do tamanho da saudade que eu sentia.

Mamãe! — um pedacinho de gente correu em minha direção sem se preocupar com os olhares direcionados para nós.

— Pituquinho da minha vidaaaaaa. — coloquei as malas no chão sem me importar com mais nada que não fosse recebê-lo em meus braços.

É... Pois é! Acho que devo algumas explicações, não é mesmo?

Começando do começo: Eu sou mãe. Sim, eu sei que tentei esconder essa novidade ao máximo pra viver uma ilusão baiana. Erro meu! Mas eu só queria fingir que a vida era um morango por alguns dias e esquecer todo o problemão que teria que enfrentar ao decidir voltar para o Brasil.

Dá pra me julgar?

Engravidei em um dos momentos mais complicados da minha vida, passei pelas situações mais inusitadas do mundo, mas hoje tenho a certeza de que passaria por tudo de novo só pra tê-lo nos meus braços. Quando diziam que esse é o maior amor do mundo, eu custava a acreditar.

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