Oi, amores da vida. Voltei com mais um capítulo essa semana e eu espero do fundo do meu coração que vocês gostem. Foi um capítulo que eu escrevi totalmente sem roteiro, só colocando tudo que eu sentia vontade e sentia necessidade de ser sentido.
É um capítulo intenso e muito forte, e a gente sabe bem como esse tal venenero consegue ser intenso quando quer, né? Enfim, tá a cara dele TOTAL.
Boa leitura <3
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Alexandre
Mal pisei no Rio de Janeiro e já fui resolver algumas pendências do trabalho que tinha deixado para trás quando viajei, para depois aproveitar para descansar um pouco.
No dia seguinte acordei com a sensação de que precisava conversar com meu melhor amigo sobre tudo que tinha acontecido na Bahia, só ele seria capaz de me ajudar a entender meus próprios sentimentos, já que ele sempre acompanhou de perto minha relação com sua irmã.
Não quis preocupá-lo com isso durante seu casamento, até porque ele deveria estar muito bem ocupado com sua esposa. Mas agora que tínhamos voltado, precisava colocá-lo no posto de melhor amigo e me dar os piores ou os melhores conselhos.
Coloquei uma roupa levinha que era condizente com o clima quente na cidade e fui até a sua mais nova mansão, que ficava a menos de meia hora de carro do meu apartamento.
Eu era visita frequente por ali, então todas as empregadas que os dois marmanjos faziam questão de ter já me conheciam, por isso nem se preocupavam em avisar sobre a minha chegada.
Mas eu não esperava que o meu mundo fosse virar de cabeça para baixo quando meus olhos assimilassem a única cena que eu jamais imaginei presenciar, muito menos depois de tudo que tinha acontecido na Bahia.
Porra, eu só podia ter enloquecido mesmo.
Giovanna estava aos beijos e abraços com uma criança loirinha, que estava sentada em seu colo de maneira confortável. Olhei rapidamente ao redor e havia apenas uma mulher que eu não fazia ideia de quem era... Será que o filho era dela?
Muitas perguntas, muitos "e se?" e nenhuma resposta.
Quando me aproximei e ouvi a criança a chamando de mãe, senti como se o mundo inteiro caísse sob as minhas costas. Não sabia o que pensar, não sabia o que falar.
Fiquei paralisado olhando em sua direção como se ela fosse um bicho de sete cabeças, e talvez realmente fosse... Aquela Giovanna que estava ali na minha frente eu não fazia ideia de quem era.
Mas não era a minha.
A única pergunta que se passava pela minha cabeça foi a primeira que eu consegui externalizar quando a criança se afastou, sem eu sequer conseguir olhá-lo por inteiro de tão chocado.
