como diria minha diva sophia abrahão: o bom é que passa!
esse é o penúltimo de mdf e eu nem sei por onde começar agradecendo vcs por tanto.
nos vemos no último capítulo dessa novela mexicana (ou espanhola) <3
boa leitura!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Giovanna
As semanas seguintes passaram voando, graças ao alívio que a presença de Alexandre nos deixou, mesmo que ele tenha ficado tão pouco. Foram apenas quatro dias, mas o suficiente para que nós conseguíssemos passar pelo restante do mês sem surtar.
Na verdade o surto era mais em relação a mim do que as crianças e minha sogra, que pareciam estar adorando esse passeio em outro país.
Aterrissamos no Galeão no último sábado do mês de julho pela manhã, cheios de tantas malas que parecia que tínhamos nos mudado para a Espanha. Mas ainda bem que tinham sido apenas 32 dias, contados e cronometrados por mim.
— Filho, dá a mão pra mãe. — chamei Dominique que andava distraído na nossa frente, enquanto minha sogra segurava o carrinho com nossas malas.
Aurora, como sempre, dormia tranquilamente no meu colo ao ponto de sentir meus membros adormecidos pelo seu peso.
Mas nada me abalaria naquele dia, nada mesmo. O dia de hoje marcava o fim dos momentos ruins, dos desafios, dos problemas.
A nossa volta para o Brasil marca o início da nossa nova vida, de uma vida feliz ao lado das pessoas que mais amamos. Sem preocupações, sem Cadu, sem brigas na justiça.
— Olha teu pai ali. — apontei com a cabeça na direção de Alexandre, que esperava impaciente na área de desembarque.
Desde a ida do meu marido para a Espanha que meu filho tinha passado a chamá-lo daquela forma, da maneira mais natural possível. E eu só entrei na onda, sabendo que pelo menos assim, ele teria um pai na sua vida do jeito que ele merece.
Assisti meu loirinho sair correndo na direção dele, gritando todo felizinho por estar em casa.
Finalmente em casa.
— Olha como essa menina é safada... Parece até que sabe que o pai dela chegou. — comentei rindo com minha sogra, ao notar os olhinhos de Aurora se abrindo lentamente. — Bom dia, filhotinha. — deixei um beijo carinhoso em sua cabeça.
Nos aproximamos deles, enquanto Alexandre pegava Dominique no colo como se ele não pesasse mais do que uma pena.
E acho que só nesse momento eu me dei conta da saudade que senti dele, da nossa vida juntos.
— Oi, minhas princesas. — se aproximou de mim, deixando um beijo na cabecinha de Aurora e um selinho na minha boca. — Oi, mãe.
O caminho do aeroporto até em casa foi caótico, já que Dom fazia questão de contar detalhe por detalhe de tudo que tinha feito nesses dias longes, como se não tivéssemos tido essas mesmas conversas por telefone.
