sem notinhas por hoje, porque não quero ninguém me xingando.
boa leitura! <3
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Giovanna
Ser mãe pela segunda vez vinha sendo uma experiência muito enriquecedora, ainda mais quando eu tinha todo o apoio familiar que eu tanto precisei e senti falta na gravidez de Dominique.
Acordar nas madrugadas para dar leite para Aurora e não ter que ser a responsável por fazê-la arrotar e dormir, era demasiadamente delicioso e me dava mais algumas horinhas de descanso.
Ter um homem que sempre faz questão de acordar junto comigo todas as vezes, nem que seja só pra ficar quietinho do meu lado enquanto Aurora mama, me fazendo um carinho, me dando um beijo.
Com Alexandre, era tudo muito mais fácil. Ele faz tudo ser simples, tudo ser do jeitinho que eu sonhava que seria.
No amor eu realmente dei muita sorte, muita mesmo. E escolheria ele mais um milhão de vezes se eu pudesse.
Era o melhor marido que eu poderia ter escolhido pra mim, e o melhor pai para os nossos filhos.
Existe coisa melhor que isso?
— Seu irmão vai chegar daqui a pouquinho, filha. Imagina que feio ele te ver chorando assim... — tentava acalmar Aurora que estava um pouco agitada naquela manhã, depois de uma noite carregada de muita cólica.
Alexandre tinha saído à pouco para buscar Dominique na casa do meu irmão e esse seria o primeiro contato real entre irmãos desde o hospital, que tinha sido apenas uma visitinha rápida.
E a única coisa que Dom reclamou foi do chororô de Aurora, que era justamente o que ela estava fazendo agora de novo.
As provocações entre irmãos parece ter começado bem antes do esperado.
— Chegamos! — ouvi a voz de Alexandre adentrando o apartamento, fazendo com que o choro de Aurora cessasse totalmente só de ouvir a voz do pai.
— Ah, não acredito! — falei rindo, indo em direção aos dois. — Tu é muito puxa saco desse seu pai, filha.
Deixei um cheirinho na sua cabecinha, que abriu o maior sorrisão pra mim como se não tivesse feito o maior escândalo agora à pouco.
— Cadê a princesinha do papai? — Alexandre já chegou fazendo graça com ela, pegando-a do meu colo.
Aproveitei do fato de estar livre da criança para agarrar o meu outro bebê que já estava me matando de tanta saudade, mesmo que tenha ficado só uma semaninha longe.
Por mim, ele teria voltado pra casa no mesmo dia que nós. Mas eu sequer conseguia ficar em pé direito, tendo que depender quase que totalmente de Alexandre para fazer as coisas mais básicas.
