14. sabe aquele amor que se multiplica?

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feliz páscoa, bebês!

helozinha meu amor, todinho seu de tanto você pedir att! <3 

boa leitura <3

boa leitura <3

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Alexandre

Nosso momento de paz foi interrompido pelo barulho da campainha do apartamento de Giovanna, e eu deixei que ela fosse atender para mandar embora quem quer que tivesse tentado atrapalhar nossos chamegos naquela hora da noite.

A princípio não entendi muito bem o que estava acontecendo, mas foi só ouvir o volume da voz dela aumentar e o nome de Dominique ser repetido diversas vezes, que eu entendi de quem se tratava.

Levantei ligeiro e fiquei na espreita pra me envolver na discussão caso fosse necessário, sem querer também invadir um espaço que é de Giovanna e somente dela. Sei que ela sabe se virar sozinha e não precisa que eu fique vigiando suas atitudes, só queria garantir que ela não se estressasse além do necessário, além do que se é normal nessa situação.

— Eu não vim visitar o Dominique, Giovanna. Eu vim buscar ele pra levar de volta pra Espanha.

Nesse instante, resolvi que era a hora exata para eu me aproximar, assistindo de longe como o corpo da minha mulher estava tenso diante das falas de Cadu.

Cheguei no timing perfeito para segurá-la nos meus braços quando suas pernas fraquejaram e seu corpo cedeu, se deixando cair em mim. Sua voz fraca continuava a implorar para o cafajeste que ele não fizesse isso, que deixasse o filho deles com ela, como sempre foi.

Meu desespero se iniciou quando olhei para baixo ao mesmo tempo que Giovanna, notando que havia sangue escorrendo do seu corpo. O líquido descia pela sua perna trêmula, enquanto eu a segurava nos meus braços como se o meu mundo dependesse disso.

— Não me deixa perder o nosso filho, por favor, não deixe que nada aconteça com essa criança.

Sua fala reverberou dentro da minha cabeça um milhão de vezes enquanto eu me dividia em entender o que ela queria dizer com aquilo e segurar o seu corpo apagado em meu colo.

Optei sabiamente por priorizar o seu estado de saúde, sabendo que poderemos conversar sobre isso mais tarde. Minha prioridade era garantir que Giovanna ficasse bem, e de preferência logo.

E quem sabe o nosso possível filho também, que eu sequer sabia da existência até segundos atrás. Era tudo muita informação pra eu assimilar ao mesmo tempo.

— Vai embora daqui, Cadu. Você já conseguiu o que queria que era desestabilizar ela, agora some daqui antes que eu mesmo te arraste até a porra daquela calçada e meta a porrada em você, idiota! — gritei entredentes para o rapaz que olhava a cena sem reação.

Peguei Giovanna no colo com toda delicadeza do mundo, dando as costas para a porta e esperando que aquele idiota resolvesse fazer o certo pelo menos uma vez na vida. Coloquei-a com cuidado no sofá enquanto tentava pensar no que fazer primeiro.

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