Extra: vem, que nos seus braços esse amor é uma canção.

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Giovanna Antonelli

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Giovanna Antonelli

— Eu devia ter acabado com a sua raça quando tu me botou três crianças, Alexandre. — gritei com ele, enquanto carregava nossa filha mais nova no colo depois de ela ter se pintado inteira com as minhas maquiagens depois de eu me distrair por cinco segundos.

— Ei, não bota a culpa em mim que eu não fiz nada sozinho, sua malucaaaa! — ele respondeu rindo, ajudando Dom e Aurora a arrumar a bagunça da sala da nossa casa.

Dois anos passam rápido demais, isso é fato. Mas dois anos tendo três crianças dentro de casa passam de uma forma que eu nem sei dizer.

Loucura total.

Dom com seus quase completados 8 anos, Aurora nos quase 3 e Olívia com seus quase 2 anos de muita agitação e terrorismo.

Tentaram me avisar que a cada filho eles vão ficando mais encapetados, mais cheios de energia e eu não acreditei. Mas agora pago a língua com essas três bençãos dentro de cada.

Meu filho é perfeito, como sempre. Não dá trabalho nenhum, vem crescendo e se tornando um homenzinho super educado e muito parecido com o pai, com o pai de verdade, não o de sangue. Nos ajuda a cuidar das irmãs e sempre tenta separar as duas mais novas quando a briga é certa, Dominique é um príncipe.

Aí vem a benção do meio, que acho que pegou um pouco da personalidade de cada um dos pais e adquiriu para ela mesma. Cheia de si, sabe o que quer e dá um trabalhão com as coisas da escola. Mas não tenho o que falar de Aurora, ela é até calminha se for comparar com a caçula.

E pra fechar com chave de ouro veio um furacão em formato de criança, que chegou pra tirar o pouquinho de paz que a gente tinha, chacoalhando tudo da forma mais engraçada do mundo. Olívia é uma coisa de louco, realmente.

Ela é terrível em todos os sentidos da palavra. Adora fazer uma arte, aprontar com os irmãos, fazer birra pra conseguir o que quer desse pai dela que faz todas as suas vontades e também da mãe, que as vezes não consegue dizer não.

Olívia tem nós 4 na palma da mão dela, e pode ter certeza que ela usufrui disso muito bem.

— Filha, por que você pegou as coisas da mamãe desse jeito, pô? — eu falava com ela enquanto a colocava debaixo do chuveiro com a água morna, pra tentar tirar aquela bagunça toda.

— Maquiagem, mamãe. Igual mamãe. — ela resmungava, ameaçando chorar por eu estar tirando a obra de arte que ela tinha feito em seu próprio corpo.

— Ficou linda, filha. Mas não pode pegar as coisas da mamãe sem pedir. 

Era difícil ter que dar uma dura nela quando o que eu mais queria era apertar aquelas bochechas até dizer chega, de tão fofa que essa coisinha é.

Mas as mães tem o papel de educar, mesmo que essa seja a tarefa mais cruel do mundo.

— Amoooor! Pega a toalha da oli que ficou em cima da cama. — gritei para meu marido, assim que finalizei o banho dela, que também tinha sido o meu.

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