oi, criaturinhas. esse capítulo tá saindo aos 45 do segundo tempo, mas pelo menos veio aí. eu disse que o trabalho novo iria me deixar com menos tempo pra escrever, porém to tentando att uma vez por semana pelo menos.
espero que aproveitem esse e os próximos que virão... como sempre: obrigada por continuaram aqui até agora, sem vcs nada disso seria tão especial como é. (me deixem q eu tô sensível hj)
boa leitura <3
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Alexandre
Meu coração parecia finalmente estar em paz depois de colocar panos limpos na minha história com Giovanna, onde os dois foram sinceros ao extremo, sem deixar nenhuma omissão passar batida.
Essas conversas nunca seriam fáceis, vez ou outra poderiam nos fazer lembrar de momentos difíceis que passamos, juntos ou separados. Mas elas também são essenciais para que a gente consiga viver o presente e esquecer o que ficou pra trás.
Agora, dez anos depois, nós dois somos pessoas diferentes do casal que se apaixonou perdidamente durante a faculdade. Temos responsabilidades, temos uma vida vivida sem o outro por perto. Não é do dia pra noite que tudo vai se ajeitar, que vamos finalmente ficar bem.
Mas o tempo vai ser capaz de curar tudo, e eu apostava minhas fichas nisso.
Depois de um banho relaxante, nos deitamos na minha cama para aproveitar mais um pouco do tempo que teríamos juntos. Giovanna até quis ir pra casa, mas eu fiz questão que ela passasse aquela noite comigo.
— Posso te pedir uma coisa?
Giovanna estava deitada no meu peito, mas levantou sua cabeça para olhar na minha direção enquanto falava. Aqueles olhos gigantes me olhando daquela forma seriam a minha ruína, eu sou capaz de dar tudo que ela me pedisse daquele jeitinho. Sem sombra de dúvidas.
— Pode, claro que pode. — fiz um carinho no seu cabelo, colocando uma mecha atrás da orelha.
— A gente pode esperar um pouco pra contar pras pessoas sobre nós dois? — ela parecia receosa, querendo ter a certeza de que eu não entenderia aquele pedido da forma errada. — Eu não tô com vergonha de você, nem com medo que a gente não dê certo, te juro que não é isso.
— Eu acredito em você. — fiz questão de afirmar, para que não houvesse dúvidas.
Hoje eu sei que Giovanna jamais me colocaria nesse papel em sua vida, de duvidar do que eu sinto, de não ter certeza desse nosso amor.
— Eu só fico receosa de como o Dom vai receber essa informação e entender essa dinâmica, eu queria contar com calma pra ele, explicar direitinho tudo que aconteceu e vem acontecendo. Não quero só jogar a bomba em cima dele como se fosse algo fácil, porque ele é só uma criança.
A cada segundo eu me sentia mais apaixonado por aquela mulher na minha frente, pela mulher madura que ela tinha se transformado, pela mãe incrível que ela se mostrava ser e também pela parceira incrível que eu quero que ela seja pra mim.
