Oi, amores da vida. Voltei mais rápido do que eu mesma esperava, mas nessa reta inicial da história pretendo atualizar mais de uma vez na semana pra vocês irem pegando o jeito com essa nova dinâmica deles. Não prometo dia certo, porque nem eu sei, mas confiem que sai.
Esse capítulo tá muito mais melancólico que o anterior, mas eu prometo que é o último assim. Os próximos serão mais agitados, só confiem.
Obrigada por todos os comentários/surtos/xingamentos que recebi desde quarta-feira, vcs são malucaaaaaaaas! <3
Boa leitura! <3
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Alexandre
Toda história tem dois lados, não é mesmo? Aqui vai o meu.
Quando a gente amadurece, infelizmente a percepção de vida e futuro mudam drasticamente do que quando somos meros jovens que não pensam em nada além do próprio nariz. O fato é que, quando a idade bate na porta, nos obrigando a sermos responsáveis pela nossa própria vida, nem sempre estamos prontos pra isso.
Mas eu já me sentia responsável por mim mesmo desde que sai da casa dos meus pais, desde que comecei a morar sozinho e pagar minhas contas. Porém, nada me preparou para os choques de realidade que tomei durante essa minha vida.
Nada mesmo.
Eu, que nunca tinha me apaixonado, me vi completamente enfeitiçado por uma menina — no melhor sentido da palavra—, que era o meu completo oposto, mas que revirou minha vida de cabeça pra baixo. Foi um amor tão intenso, tão bem vivido que quando acabou, doeu como se eu tivesse perdido uma parte de mim.
E olha, não estou exagerando no drama para que tenham pena de mim. Doeu mesmo! Aquelas dores que a gente não sabe explicar, só sente.
Mas eu jamais seria responsável por acabar com a carreira brilhante que eu sei que ela teria, pedindo para que voltasse pro Rio junto comigo. Eu não sou esse tipo de cara.
Muito pelo contrário, se teve alguém nesse mundo que a incentivou a ir embora daqui fui eu. Ela sempre teve torcida organizada pra ela por aqui.
Eu só não sabia que nós nos perderíamos no meio desse processo. E olha que a gente tentou, tentou muito fazer dar certo. Mas o destino não quis assim, e não cabe a nós julgar o resultado dessa catástrofe.
Fiz questão de me isolar de tudo que fosse relacionado a ela para não sofrer tanto, até mesmo pedi que Vicente não tocasse em seu nome, mesmo que isso fosse difícil. De modo geral, funcionou. Vez ou outra eu acabava escutando algo, mas nunca era uma informação precisa sobre como ela estava, só informações aleatórias.
Não posso ser um completo babaca e dizer que não vivi a minha vida durante esses quase 7 anos que ficamos longe, vivi e vivi muito. Mas não na mesma intensidade, não do mesmo jeito.
