13. tempo mestre de todas horas e dias.

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Boa leitura! <3

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Giovanna

Os dias têm sido mais fáceis do que eu imaginava que seriam na minha volta ao Brasil, principalmente depois das conversas sinceras que tive com Alexandre. Tudo estava perfeito, em todos os âmbitos da minha vida, aliás, quase todos.

Acordei no meio de uma madrugada qualquer passando muito mal, mas muito mal mesmo. Tão mal ao ponto de Tainá se preocupar de verdade com esse mal estar que já me acompanha há dias, talvez semanas.

— Você precisa ir no hospital ver isso, Gio. Não é normal passar mal desse jeito. Mesmo que você tenha mudado toda sua rotina de alimentação e de vida, ainda é muito esquisito. — Tainá recomendou pela milésima vez.

Apesar de sempre ter sido muito cuidadosa com a minha saúde, tinha deixado em segundo plano quando me mudei de país. Primeiro porque era tudo mais difícil em outro continente, e também porque eu tinha me relaxado um pouco nessa questão.

Erro meu.

— Amanhã eu vou no hospital se não melhorar, Tai. Pode ficar tranquila.

Me olhei no espelho do banheiro e vi uma imagem tenebrosa de mim mesma. Os cabelos desgrenhados, o rosto todo corado pela sessão de vômito e uma olheira do tamanho do mundo cobrindo meu rosto.

Quem visse de longe acharia que eu estou à beira da morte.

Mas talvez fosse tudo culpa da minha alimentação desregrada, que tinha ficado ainda pior desde que cheguei no Rio. Me preocupava tanto com a alimentação de Dominique, que acabava deixando a minha de lado como se não fosse ter efeitos colaterais.

— Se você não for, eu vou contar pro seu irmão e ele vai te obrigar a ir. — dei risada da sua ameaça, abraçando-a de lado.

— Tá bom, chefinha. Pode ficar tranquila que eu vou me cuidar.

Me despedi rapidamente dela e fui até o meu quarto, onde meu filhotinho dormia o sono dos anjos na nossa cama, todo esparramado como se não houvesse espaço suficiente.

Sorri olhando pra ele, me sentindo a pessoa mais foda do planeta por ter conseguido dar conta de tudo por ele, apenas por Dominque. Fiz e ainda faria de tudo para que ele tivesse a melhor vida que poderia ter, independente do tanto que isso me custasse.

Quando digo que ele é minha prioridade, não é exagero de forma alguma.

Me aconcheguei do seu lado, sentindo seus bracinhos me agarrarem por instinto, se ajeitando melhor no meu colo, como sempre faz toda noite. Era a revigoração que eu precisava pra ter uma noite de sono perfeita.

Acordei no dia seguinte com a cabeça tão dolorida, que parecia que eu tinha levado uma porrada bem no meio da testa, mas também podia ser só mal jeito por ter deixado meu filho dormir do jeito que queria, mesmo que fosse em cima de mim.

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