𝑬𝑷Í𝑳𝑶𝑮𝑶

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Um ano se passou, e Erik e Claire não poderiam estar mais felizes. O mascarado compôs uma ópera sobre a história de um homem de coração partido que encontra uma jovem que o faz superar os medos do passado e amar novamente.

Após apresentar sua obra para os diretores do Palais Garnier, eles se encantaram e decretaram que iriam fazer uma apresentação. Em algum tempo, tudo ficou pronto para a grande estréia. Toda Paris falava sobre o brilhante compositor que estava fazendo fortuna. Diversas mulheres estavam loucas para serem cortejadas por ele, porém, ele apenas tinha olhos para a Prima-Dona talentosa que com orgulho, era sua mulher.

Claire estava deslumbrante e cada verso que cantava era maravilhoso. Então, com o final da apresentação, as cortinas baixaram e a platéia aplaudiu emocionada com tamanha obra de arte. Enquanto todos comemoravam nos bastidores, a soprano apenas pegou sua capa e correu até o camarote número cinco, onde seu marido estava. Diversos espectadores tentaram parar para conversar com ela, mas a velocidade que a moça corria era incrível. Ao abrir a porta do camarote, viu a sombra de Erik, que virou-se paravê-la.

- Querida, o que aconteceu? Por que está tão ofegante?

- Ah, apenas...Vim correndo para cá.
- ela se sentou na cadeira completamente exausta.

- Meu amor, por que fez isso? Eu estava prestes à ir ao seu camarim.

- Precisava falar com você, e não quero ter ninguém nos interrompendo, por isso vim aqui.

- O que é tão urgente que a fez vir correndo para cá? - ele arqueou uma sobrancelha.

- Bem...

A mulher respirou fundo e segurou firmemente na mão do homem, que estava preocupado com o que sua esposa estava prestes a falar.

- Não será mais apenas nós dois.

- O que quer dizer com isso?

- Eu estou grávida, Erik. Você vai ser pai!

O mundo pareceu parar naquele instante. Erik ficou pálido e suava frio. Ela estava grávida, eles teriam um filho. O fruto do amor que eles nutriam um pelo outro. Oh, Deus, jamais alguém conseguirá dizer o quão feliz ele ficou.

- EU VOU SER PAI! - ele havia pronunciado isso tão alto, que todo o som das pessoas no teatro haviam cessado. Provavelmente ouviram aquelas palavras que aqueceram e ao mesmo tempo dispararam seu coração.

- Sim, você vai! - Ela sorriu.

O homem se aproximou do parapeito do camatrote e gritou com todo o ar que guardava dentro de si:

- EU VOU SER PAI!

Muitas mulheres choraram naquela noite, agora mais do que nunca não teriam chances de se aproximar do mascarado sedutor. Erik sentia a felicidade crescer e tomar conta de todo seu corpo. Ele abraçou sua amada e a rodopiou no ar, fazendo com que sua risada ecoasse por cada parte do teatro.

- Eu te amo, demais! Obrigado, muito obrigado!

- Não esperava que ficasse tão feliz dessa forma.

- E como não ficaria? Minha esposa, o amor da minha vida, vai me dar um filho! Um filho nosso! Ah, como eu te amo, Claire!

Então, os dias tornaram-se semanas, e as semanas tornaram-se meses. Cada vez mais a barriga de Claire estava maior, juntamente com a ansiedade do casal com a chegada do bebê. A mulher estava sentada numa cadeira no jardim enquanto Erik segurava sua mão e assistia o lindo pôr-do-sol. Porém, de repente, Claire sentiu uma dor intensa e pôs as mãos sobre seu abdômen.

- Erik!

- Tente ficar calma, vou levá-la para o quarto.

Após carregar a moça e deitá-la na cama, Erik deixou sua esposa sob os cuidados de sua empregada. Enquanto isso, ele correu para chamar um médico. Agora, ele estava do lado de fora do quarto, junto de seus familiares e amigos. Todos estavam em silêncio, e os gritos de dor da pobre Claire atravessavam as paredes.

- Irá dar tudo certo. Não se preocupe.
- Jonathan colocou uma mão sobre o ombro do mascarado. - Logo você irá vê-la com seu lindo filho nos braços.

E então, um som invadiu os corredores da casa: o choro de um bebê. Erik se aproximou da porta, que foi aberta pelo médico, que sorria de orelha à orelha, orgulhoso de sua paciente.

- Meus parabéns, Senhor Destler, sua esposa deu à luz à uma linda garotinha.

Erik correu para dentro do quarto, tendo a linda visão de Claire, segurando um pequeno pacote em seus braços. Ele se aproximou, seu coração batendo desregulado.

- Venha, veja nosso pequeno raio de sol.
- ela amostrou o bebê. Ele tinha os cabelos negros do pai e os olhos azuis da mãe.

- Oh, Deus. Ela é...Perfeita!

- Segure ele, querido. - O homem estendeu os braços e segurou cuidadosamente a criança, que explorava o ambiente com seus grandes olhos azuis.
- Que nome daremos à nossa pequena?

- Elizabeth.

- O nome de minha mãe...É lindo, Erik.

- Então, essa é nossa filha, Elizabeth Destler. - ele beijou a testa do bebê, que se mexeu em seus braços.

A vinda da pequena Destler trouxe alegria para todos. E agora, Erik e Claire tinham a vida que tanto desejavam. Após todos os desafios, eles haviam sido recompensados. Todos os seus dias eram repletos de amor e muita música. Erik nunca mais esteve sozinho. Claire nunca mais teve medo, pois tinha sua família ao seu lado. Eles estavam vivendo seu final feliz, ou melhor, um começo feliz, pois muito ainda estava por vir. Claire e Erik estavam abraçados, segurando sua filha nos braços, acompanhados por Ayesha, enquanto admiravam o pôr-do-sol. A vida desse casal que surgiu de uma forma singular nunca mais seria a mesma.

E eles viveram, felizes para sempre.
















































































FIM.

Escrito por:

Eve_phantom12

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Chegamos ao fim pessoal 😭
Muito obrigada por todos os comentários e visualizações. Mas não se preocupem, já vinha elaborando uma outra história que em breve irei publicar.

Um beijão 💋

𝑵𝑬𝑽𝑬𝑹𝑴𝑶𝑹𝑬 - O Fantasma da ÓperaOnde histórias criam vida. Descubra agora