𝑵𝑬𝑽𝑬𝑹𝑴𝑶𝑹𝑬 - O Fantasma da Ópera

𝑪𝑨𝑷Í𝑻𝑼𝑳𝑶 16: Interrupção e Paixão

Uma semana se passou e agora era uma tarde agradável em Paris. Claire havia recebido o convite de Camilla para ir até sua casa, alegando que tinha acavado de descobrir sobre novos assuntos relacionados à Valentin.

Nesse momento, a soprano estava no covil de seu amante secreto, ele estava sentado em frente ao órgão, encarando as teclas. Claire andava em círculos atrás do homem enquanto falava sobre a mensagem que recebeu de sua tia.

— Erik, venha comigo, nada de mal poderá acontecer.

— Não, não irei sair dessa ópera de jeito nenhum. — ele cruzou os braços. — Você pode ir sozinha, apenas não demore para voltar...

— Você ficará preocupado comigo! Seria muito mais simples se-

— Claire, se descobrirem que eu estou vivo me perseguiriam e eu teria que fugir, ou seja, teria que deixar você...E eu não quero ficar longe de você, nunca mais. — o mascarado abaixou a cabeça. Em sua mente rondavam esses malditos pensamentos, que faziam com que ele se envergonhasse ainda mais dele mesmo.

Erik queria ser um homem normal. Ter uma casa, um emprego, um rosto comum, como todos os outros homens tinham. Se ele fosse assim, talvez fosse cobiçado por diversas mulheres e iria poder viver uma vida normal com Claire e não ter que esconder esses amor nas sombras de uma casa de ópera.

— Meu amor... — a mão da moça repousou em seu ombro. — Não precisa ir se não quiser, eu sei me virar. Sei que é arriscado e realmente entendo seu medo de se afastar de mim, também sinto o mesmo pavor de perdê-lo.

— Por que você me ama? Você tem pena de mim? Por isso que está aqui comigo?

— Por que te amo? Oh, Erik, você é o homem mais incrível que eu já tive o prazer de conhecer. Você é carinhoso, protetor e gentil, além de tudo, você é meu melhor amigo, com quem passei os melhores dias da minha infância. Eu já disse e direi novamente, eu te amo, Erik Destler. E eu jamais deixarei de amar você.

— Ah, Claire... — Erik se levantou e abraçou a jovem. — Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida, eu sou grato por receber seu amor. Eu te amo, minha estrela.

Eles então selaram seus lábios, iniciando um beijo carregado de sentimentos. Mas logo esse beijo se tornou selvagem e repleto de paixão. Ao se separarem, seus pulmões queimavam pela falta de ar. O mascarado encarou a bela moça em seus braços e seus olhares se entrelaçaram, emanando um brilho encantador.

— Me faça sua.

— Você...Você tem certeza disso?

— Sim.

Erik a pegou nos braços e a carregou até o quarto, onde a colocou sobre a cama. O sorriso malicioso jamais abandonava seus lábios, ver sua amada dispota a fazer tal ato com ele era incrível. O casal iniciou outro beijo, enquanto isso, as mãos de Claire foram até o peito do homem, desabotoando a camisa do mesmo. Erik concentrou-se no corpete do vestido, o desamarrando o mais rápido que conseguia. Deslizando as mangas da roupa pelos ombros da moça, agora faltava o espartilho. Os dedos hábeis do mascarado começaram a desatar o laço da peça, e quando conseguiu, observou os seios da soprano, deleitando-se com cada detalhe, aquela era a primeira vez que via algo assim e jamais iria esquecer.

— Não me encare assim, está me deixando envergonhada!

— Por que está envergonhada? Não há nada para envergonhar-se aqui. Seu corpo é lindo e-