capitulo 8

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A partir deste capítulo, vou reduzir as postagens porque só tenho mais alguns prontos, mas conforme eu for escrevendo, irei soltando mais. Votem e comentem muito. Boa leitura! Não revisado.

A manhã de sábado de Andrea foi entediante, apesar de realizar suas tarefas. Ela não conseguia tirar Miranda da cabeça, nem a conversa que teve com seu amigo na noite anterior.

— O que será de mim, meu Deus? — perguntou Andrea pensativa.

Após concluir suas tarefas, decidiu caminhar pela cidade. Vestiu uma roupa de caminhada e foi correr no parque. O ar puro e os ventos a abraçavam de maneira extraordinária.

Enquanto corria, Andrea tentava clarear a mente, deixar para trás as preocupações que a atormentavam. O ritmo acelerado dos passos e a respiração profunda ajudavam a aliviar a tensão.

No parque, ela se deparou com a beleza serena da natureza, as árvores balançando suavemente e os pássaros entoando uma melodia tranquila. Era um refúgio temporal, um momento de escapar das inquietações cotidianas.

Ao alcançar uma clareira, Andrea decidiu fazer uma pausa. Sentou-se em um banco, contemplando a paisagem ao seu redor. O sol começava a se filtrar pelas folhas das árvores, criando padrões de luz no chão.

— Talvez esteja na hora de confrontar esses sentimentos e ter uma conversa sincera comigo mesma — murmurou Andrea, refletindo sobre as emoções que a afligiam.

Determinada a enfrentar seus pensamentos, ela retomou a corrida, agora com uma disposição renovada. A jornada no parque não só trouxe uma sensação de calma, mas também clareza para lidar com as questões que pairavam em sua mente.

Enquanto seguia o caminho traçado pelo parque, Andrea percebeu a importância de enfrentar as emoções e buscar respostas para suas inquietações. A corrida tornou-se uma metáfora para a jornada interior que ela precisava empreender.

Ao passar por uma ponte sobre um pequeno riacho, Andrea parou por um momento para observar a água fluindo serenamente. Sentiu uma sensação de renovação, como se cada passo a aproximasse de uma compreensão mais profunda de si mesma.

Enquanto o sol se punha no horizonte, Andrea percebeu que, mesmo diante das incertezas, a coragem de confrontar seus sentimentos e buscar apoio a fortalecia. A noite trouxe consigo uma serenidade que contrastava com a agitação inicial do dia.

Assim, Andrea seguiu adiante, determinada a enfrentar o desconhecido com coragem e autenticidade, confiante de que a jornada, assim como a corrida no parque, a levaria a um lugar de compreensão e aceitação.

A visita aos pais no domingo proporcionou a Andrea um conforto familiar que ela estava ansiosa por sentir. Entre risos, abraços e conversas, encontrou um refúgio acolhedor. A conexão com a família trouxe um equilíbrio bem-vindo após as reflexões intensas do sábado no parque.

Durante a visita aos pais no domingo, Andrea mergulhou em uma atmosfera de carinho e familiaridade. O aconchego do lar trouxe alívio para seu coração inquieto. Conversas animadas e refeições compartilhadas reforçaram os laços que sempre foram seu porto seguro.

Entre as recordações e risos compartilhados, Andrea sentiu uma sensação de pertencimento que estava ausente nos dias anteriores. A presença dos pais trouxe uma perspectiva acolhedora, oferecendo suporte emocional que ela apreciava profundamente.

– Andrea, olhando este álbum, lembro-me daquele verão na praia. Como éramos felizes! – Richard Proferiu.

– Sim, pai, aquelas férias foram incríveis. Lembro-me das risadas intermináveis e dos castelos de areia que construímos juntos.

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