Capítulo 4

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Oi gente!

Espero que estejam gostando da estória da Manu e do Arthur.

Para quem está ansiosa com o MINHA, talvez consiga postar alguma coisa antes de segunda.

obrigada por lerem :)

(Manoela)

Não consigo acreditar que ele realmente me colocou na viatura como se eu fosse uma criminosa. Sério, sempre quis chamar a atenção do Arthur, mas se eu soubesse que ele poderia ser tão babaca, iria ter evitado sua presença como se fosse uma praga. Tudo bem, isso é mentira, mas minha raiva por ele só está crescendo então eu posso muito bem mentir para mim mesma que eu odeio ele.

- Ainda me dando o tratamento de silêncio, menina linda?

Só bufo e continuo olhando pela janela como se ele não existisse. Quando penso que Lucas viu toda essa situação me dá vontade de morrer. Que vergonha, ele vai achar que eu sou doida.

- Eu vou te processar, Arthur! Não acredito que você me fez passar essa vergonha toda na frente de todo mundo, o Lucas...

- Querida, se eu fosse você não repetiria esse nome nunca mais, seu castigo só está aumentando.

Me dá vontade de gritar, se eu não estivesse presa nesse banco de trás eu acho que já teria atacado ele.

- O que aconteceu naquele barco com esse Lucas? Ele parecia muito seguro em te defender, o que é estranho, porque ele não devia nem saber o seu nome.

Me recuso a responder, e vejo pela minha visão periférica ele me encarando pelo espelho retrovisor com uma carranca. Olhando pela janela, observo que estamos chegando em uma área bem arborizada e mais afastada, quanto mais vamos adentrando a estrada mais aparece um caminho de árvores que dá para uma área extensa. Quando Arthur finalmente estaciona o carro, vejo que estamos na porta de uma casa linda. Com dois andares, janelas no estilo francesa e até mesmo um terraço no segundo andar, essa casa é meu sonho de consumo. Parece ter tanta personalidade, nada como essas casas mais modernas que parecem um shopping, essa realmente parece ter sido pensada para ser um lar.

- Gostou da casa, Manu?

- É linda, de quem é? - estou tão maravilhada que o respondo sem me lembrar da minha greve de silêncio.

- Por enquanto só minha, mas vamos ver como fica.

Ele sai do seu lugar e contorna o carro até abrir a minha porta. Me ajudando a sair, percebo como ele se inclina para cheirar meu pescoço, e toda minha raiva se vai, deixando só meu desejo por ele.

- Você mora nessa mansão enorme sozinho? Não é demais para você?

- Tenho planos bem específicos para ela. Vamos, você pode conhecer a parte de dentro antes de conversarmos.

Sua resposta enigmática só me faz ficar mais curiosa sobre a casa e a vida do Arthur em si. Ele tem um bom emprego, e sei que ganha bem, mas não acho que seja o bastante para ter uma mansão dessas. Meu irmão é podre de rico, e moramos em uma propriedade enorme, então sei como pode ser caro manter uma casa assim, e não acho que um delegado conseguiria bancar esse tipo de moradia. Penso em perguntar sobre, mas ele não parece muito animado em me ceder informações, então não dou a satisfação dele saber que estou curiosa.

Com sua mão na base das minhas costas, vamos em direção a casa. Quando ele abre a porta, ele faz um gesto para eu entrar primeiro e a vista interior é ainda mais de tirar o fôlego que a de fora. Parece que tudo que tem nessa casa veio direto do meu pinterest, eu amo cada detalhe e cada decoração, é literalmente minha casa dos sonhos.

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