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Leonardo 💸

Porra, a garota me consumia pra caralho, o lábio gostoso e macio sob o meu pescoço, intercalando com a frequência da respiração. Papo que a gente se afastava na intenção de fixar o olhar e eu não sabia diferenciar o que era inocência ou provocação.

Ela se afastou, recuperando o fôlego e apoiou a mão no meu peito, como se quisesse me afastar pra poder descer da bancada, e assim ela fez. A diferença de altura contribui para eu observar o rosto perfeito de uma forma ampla, ela subiu na ponta dos pés para alcançar a minha boca outra vez e deixou um selinho em formato de despedida.

Anna : É sério, preciso me arrumar. -Murmurou e eu ri, passando a mão sob a nuca. Dei espaço para ela passar, que foi em direção ao quarto.

Ela sentou na cama para se arrumar, e eu fui tomar banho, quando eu sai ela ainda estava se maquinando e eu me joguei do lado dela, olhando qualquer fita no celular.

Anna : Nós vamos ir embora hoje? -Questionou e eu dei de ombros, deixando meu celular de canto.

Leonardo : Por mim a gente volta amanhã na parte da manhã, mas se for mais suave pra você, zero neurose.

Anna : Melhor irmos hoje, se passar pelo menos pela cabeça do meu pai que eu estou a quatro horas de casa, com um homem, ele acaba com a minha vida sem pensar duas vezes.

Leonardo : Qualé, tá vivendo pra caralho, né não? -Passei a mão pela cintura dela, que negou, passando qualquer parada no rosto.

O celular dela tocou uma vez, e desligou, mas logo em seguida abriu a conversa no wpp, apoiando o 15 pro max sobre a coxa. Fiquei observando ela ler as mensagens com dúvida e encarei mermo, na maior cara de pau.

Leonardo : Quem é o cara? -Perguntei e ela bloqueou o celular, me olhando de canto. -Ia sair com ele?

Anna : Um amigo. -Respondeu o básico, e voltou a prestar atenção no que estava fazendo. -E tá olhando minhas conversas?

Leonardo : Vi por cima, garota, papo de confirmar se vai sair com ele. -Murmurei, pegando o meu celular e ela não deu muita ideia no bagulho. -Não vai responder?

Anna : E preciso? -Retrucou, tirando um lápis da boca. -Já disse, é um amigo, preocupado por que?

Leonardo : Atoa, pô, só estranhei, acho feião isso, talvez nós aqui de marola e você firmando papo com outro.

Anna : Pelo o amor de Deus, Leonardo! -Disse impaciente. -Deixa disso, sai do Rio pra ficar aqui com você, só tinha comentado sobre talvez sair com ele e outros amigos, como sempre, é um círculo...não sei se você sabe, mas na minha idade é bem natural ter amigos.

Troquei o assunto, mas já sabendo que ela estava mentindo. Qualé, garota mente para os pais e não vai mentir pra mim? E eu vou ser otário de cair no papo? Nem fudendo.

Ela estava quase pronta quando eu fui me arrumar, coloquei uma peita maneirinha e coloquei a arma no carro, embaixo do banco. Conferi se estava tudo no certo e troquei ideia com alguns moleques pelo o celular.

Entrei no quarto e ela estava em frente ao espelho, com um vestido preto e justo, evidenciando a cintura fina e a bunda grande, apertada no tecido, passei a mão pela nuca imaginando o problema que tudo isso poderia gerar.

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