pretexto.

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Anna Laura 🩰

Minha cabeça estava explodindo em dor, o sol que batia no meu rosto, me deixava tonta e cansada, eu não sabia identificar se era pela a taça de gin que eu tomei ontem, ou o beck que fumamos juntos durante a madrugada.

Estranhei uma fila de carro se estendendo pelo o caminho e deduzi ser uma blitz, Leonardo demonstrou preocupação e começou a manobrar o carro, para fazer o retorno.

Anna : O que foi? -Questionei. -Estamos indo pra onde?

Leonardo : Não tem como eu passar com você, pô, se pegarem teu documento e vê que é menor, vai render dor de cabeça. -Murmurei um "hm" mas pela forma que ele falou não parecia ser somente isso.

Mas eu simplesmente ignorei foram tá situação, já havia mandado mensagem pra Thiara me cobrir, caso qualquer coisa desse errado e fechei os olhos para tentar descansar e chegar um pouco menos pior.

Leonardo : Me manda mensagem. -Falou, quando estacionou e eu confirmei, inclinando pra dar um selinho nele, que enfiou a mão por baixo da minha nuca. -Mais tarde se der, passo pra deixar tuas coisas.

Eu preferi deixar minha mochila com roupas no carro, assim, seriam menores as chances de questionamento, caso eles já estivessem chegado.

Anna : Tá bom. -Murmurei, e ele colocou o meu cabelo para trás da orelha, sai do carro e atravessei a rua. Subi pelo o elevador social e tirei a minha chave do bolso para abrir a porta, mas não foi necessário, pois ela estava aberta e eu ouvir a voz dos meus pais.

Victória : Oi, meu bem, já íamos te ligar! -Murmurou sorrindo, cortando o assunto de antes com o meu pai.

Anna : Chegaram tem muito tempo? -Bati a porta e ela negou, falando que deveria ter uns cinco minutos. Meu pai estava digitando algo no celular, mas levantou o olhar para mim e sorriu, dando uma piscada.

Falei que iria tomar um banho rápido, para não ter brecha para perguntas, havia dito que não estava em casa, e até ai, tudo okay. Lavei o meu cabelo e deixei a água escorrer pelo o meu corpo dolorido.

Após colocar um pijama soltinho e passar o meu cabelo para trás meu pai bateu na porta do quarto, entrou e segurou o meu rosto para deixar um beijo.

Jp : Seu olho tá um pouco vermelho, por que? -Apoiou as duas mãos no meu queixo, para conseguir olhar e ri olhei no espelho da penteadeira.

Anna : Um pouco de shampoo que caiu, pai. Ele murmurou um "hm" e eu sentei em frente a minha penteadeira, para deslizar a escova no cabelo.

Jp : Você quer me falar alguma coisa, filha? Tô te achando tão estranha esses dias...longe. -Puxou a poltrona para sentar. -É alguma coisa na escola? No inglês?

Anna : Não, pai, tá tudo bem! -Respondi, sorrindo e ele confirmou com a cabeça. -Só estou cansada. E como foi, em São Paulo? -Mudei o assunto.

Jp : Alguns problemas, mas nada com que você tenha que se preocupar... -Deslizou a mão no rosto, como se estivesse um pouco sobrecarregado. -Vou ir tomar um banho, só queria conversar com você, vê se tá tudo bem.

Anna : Não precisa ficar se preocupando comigo, pai. -Ele apenas riu e saiu, soltei a minha respiração e me joguei na cama.