Parte 32

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Abri os olhos, ainda um pouco atordoada, sem entender de onde vinha aquela sensação tão prazerosa. Estava sendo resgatada de um sono profundo, recordando gradativamente do quanto meu corpo estava exaurido e quase não respondia aos meus comandos.

Eu disse quase. Porque senti uma necessidade tremenda de esfregar meu quadril contra aquela língua quente e úmida, que percorria minha intimidade como se tivesse propriedade sobre ela.

Mas que merda!

Não sei que horas eram. Só sei que adormecemos entre carícias, depois de finalmente nos conectarmos e nos calarmos em um beijo apaixonado. Aquilo podia ser chamado de conexão real, assim como os livros descreviam. Nada precisava ser dito em palavras, nossa troca ainda ressoava em meu corpo e meu íntimo ainda ardia ao lembrar da voracidade com a qual fui consumida pelo homem que agora estava entre minhas pernas, se afogando em meus fluídos.

Senti a ponta de seus dedos apertarem carinhosamente minhas coxas. Levei as pontas dos meus de volta a maciez de seus cabelos, forçando-o a abaixar um pouco mais a cabeça e encaixar um chupão certinho sobre meu ponto mais sensível.

Gemi sem pudor. Ele sorriu.

Antes que tivesse a chance de insistir por mais, seu corpo subiu sobre o meu e o senti se encaixar perfeitamente contra mim, pressionando seu membro duro contra minha virilha.

- Não consigo dormir. - meio manhoso, beijou-me o pescoço, insinuando uma estocada em onda contra meu quadril. - Quero mais de você ... - isso soou mais como um pedido do que como uma confissão.

Trouxe sua boca à minha, beijando-o com a familiaridade de quem fez isso até cansar. Acenei um sim manhoso em resposta, encaixando meu quadril para que ele tivesse acesso a mim. Senti seu pau roçar minha entrada e, sem cerimônias, entrar profundo e lentamente, até me preencher com toda a pressão que ele conseguia exercer. O gemido que soltamos denunciava o tesão que voltou a se acumular em ambos.

- Caralho! - estocou lentamente mais uma vez, em voz trêmula. - Caralho, S/N! - ergueu os braços para me encarar, enquanto mantinha os movimentos em onda. - Isso é real?

Gemi em resposta, inebriada, erguendo meu corpo para que minha boca encontrasse a sua.

Não sei, talvez isso tudo fosse um sonho. Talvez ainda estivesse dormindo. Talvez fosse um maldito sonho picante com o homem que prometi odiar e que agora me fazia gemer vergonhosamente ao me foder.

Me perguntei porque tinha que ser tão bom. Justo com ele. Justo com ELE! Não devia ser tão bom, certo? Não devia ser tão gostoso. Gemi baixinho, trazendo-o mais para dentro de mim.

- É tão ruim querer você gemendo desse jeito pra mim todas as noites, hã? - alguém também parecia em conflito. - Quero te foder, S/N ... - puxou o ar numa violência que achei que me devoraria em seguida. Mordeu a parte inferior do meu lábio, se reprimindo, e isso doeu um pouco. - Quero te foder até você sair da porra da minha cabeça! - outro movimento em onda o fez se afundar mais em mim e gemer em seguida.

- Kakashi ... - meu tom denunciava que eu estava gostando e muito da ideia.

A capacidade que esse homem tinha de deixar minha mente branca era excepcional. E aterrorizante. Estava a sua mercê e, para meu escândalo, não estava achando nada ruim. Envolvi-o com pernas e braços, fazendo-o deitar seu corpo pesado sobre o meu. Meus sentidos tomaram a frente e me guiaram pela exploração de seu corpo másculo. Gemia e chamava seu nome, sem pudor, sentindo um prazer vergonhoso quando era empurrada contra o colchão pelo seu quadril, em ondas irresistivelmente prazerosas.

- Ah, S/N ... - minha intimidade contraiu-se com o timbre cheio de tesão em sua voz.

A onda de gozo me atingiu em cheio. Me fazendo envergar a cabeça para trás e quase arrancar os cabelos dele. Gemi alto e engasguei-me com a garganta seca.

Treinamento Nível S - Kakashi HatakeOnde histórias criam vida. Descubra agora