seventeen

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📌 Las Vegas.

NOAH URREA

Esperei um pouco, processando o que ela havia me pedido, esperando que fosse mentira, mas Any não se moveu, continuou de costas para mim, segurando os cabelos.

Ela estava ali, parada à minha frente, com aquela parte nua de seu pescoço me chamando. Dei um passo à frente, hesitante. Assim que me aproximei dela o suficiente, pude sentir o seu cheiro doce e ao mesmo tempo excêntrico.

Era tão convidativo que foi impossível resistir. Conforme ia descendo o zíper, depositei um beijo em cada ombro seu. Vi sua pele arrepiar com o meu toque e ela inclinar levemente o pescoço, dando-me passagem livre.

Continuei o trabalho lentamente, depositando beijos a cada centímetro que ia abrindo do seu vestido. Quando cheguei ao final, com um último toque, ela se virou calmamente, capturando meus olhos com os seus.

Como se fosse possível, ela estava ainda mais linda. Talvez a luxúria em seu olhar estivesse elevando o seu poder. Any me encara com convicção do que quer, uma certeza no olhar de que nada poderia fazê-la recuar.

E se ela estivesse querendo o mesmo que eu, não me negaria em servi-la.

Parecendo entender meus próprios pensamentos, ela tomou a iniciativa novamente, colando nossas bocas em um beijo quente, muito mais que o anterior, cheio de desejos ocultos. Any levou as mãos na barra da minha camisa, mas não tirou, apenas colocou sua mão por dentro, passando por minha barriga, meu peito, parando no lugar onde ficava meu coração.

Era como se ela precisasse se conectar, senti-lo batendo. Batendo por ela. Como seu vestido estava aberto, ela deixou que escorregasse por seu corpo, fazendo uma poça em seus pés. Se fosse possível, eu mesmo teria me derretido aos pés daquela mulher.

Ela estava na minha frente, desnuda, me seduzindo. Não, ela não havia me seduzido naquele momento, eu percebi, eu havia me encantado pelos detalhes que estava conhecendo dela.

Interrompi o beijo, afastando-me um pouco dela para poder admirá-la. Como em um movimento instintivo, Any levantou os braços, cobrindo os seios que estavam à mostra.

— Você está com vergonha? — perguntei enquanto arqueava as sobrancelhas.

Any abaixou a cabeça, como se realmente estivesse. Coloquei dois dedos embaixo do seu queixo, levantando seu rosto para o meu, fazendo com que me encarasse.

— Ei, fala comigo — insisti.

— Eu nunca... Nunca cheguei tão longe com um homem. — Ela começou a falar em um fôlego só.

— Essa é a minha primeira vez. E pensar que você já teve mulheres muito melhores que eu, experientes, bonitas, ricas... Eu estou sim, com vergonha. — Foi impossível um sorriso não se abrir em meu rosto.

— Você é virgem.

— Sim, eu sou. E por que você está rindo? Qual o problema? — Ela estava parecendo brava. Ainda mais linda do que antes.

— Não há problema. É só que você consegue ficar cada vez mais linda. E quando fica com essa cor vermelha no rosto, fica exuberante. E você é perfeita. Não se iguala a nenhuma mulher com quem eu já saí. Nenhuma era tão bela quanto você. — Espontaneamente um sorriso tímido brotou em seu rosto.

Aproveitei a deixa para depositar um beijo rápido em seus lábios. Mas me afastei rapidamente e olhei para ela, em seus olhos.

— Você é virgem, Any. Tem certeza do que está fazendo? — eu estava sério dessa vez. — Eu não sou bom nem merecedor deste momento.

My Boss ⁿᵒᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora