capítulo 25

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Alejandro: Minha filha?

Freen: Oi, pai...

Alejandro: Posso ir à sua livraria hoje para nos encontrarmos?

Freen: Pode sim. Já resolvi tudo que tinha para esta semana. A Sofia vem?

Alejandro: Posso levá-la?

Freen: Claro que pode. Não precisa nem perguntar...

Alejandro: Vou mandar ela se arrumar então. Preciso levar alguma coisa?

Freen: Não precisa, só venha.

Endereço

Alejandro: A Sofia falou que vamos parar em alguma padaria no caminho e comprar torta de banana, pois é a sua favorita.

Freen: Se quiser trazer, eu não vou reclamar. kkkkkkkkk

Alejandro: Até daqui a pouco, beijos.

Freen estava perto do balcão, ajeitando a roupa de Matheo. O tilintar do sino chamou sua atenção, e ela olhou em direção à porta, deparando-se com seu pai. Ele abriu um sorriso enorme ao ver a filha, e ela fez o mesmo. Ao lado do pai, estava uma garota de 12 anos, sua irmã. Freen não podia acreditar o quanto sua irmã havia crescido. Eles se aproximaram dela e do pequeno Matheo.

- Filha... - falou com a voz embargada e abraçou a filha com força. A mesma retribuiu. - Que saudades que eu estava de você. Você está tão linda. - Se afastou um pouco e segurou o rosto da filha. - Na verdade, você está maravilhosa. Olha sua irmã. - Se afastou e colocou a mão no ombro da filha mais nova.

- Oi, Freen - falou envergonhada. Freen agarrou sua irmã, demorando no abraço apertado. - Você está me deixando sem ar...

- Me desculpe - se afastou e passou os dedos nos olhos para limpar as lágrimas que queriam cair. Viu que seu pai olhava para baixo e sentiu quando as mãos pequenas de Biel agarraram sua saia comprida. - Vem, Matheo. Este aqui é o vovô Ale e a tia Sofi. - Se afastou e pegou o pequeno no colo.

- Ele parece demais com você - seu pai repetiu o que já havia falado com ela por mensagem. Oi, pequeno Matheo. - O pequeno escondeu o rosto no pescoço da mãe, e Alejandro e Sofia riram. - Ele é tímido igual você quando criança...

- Eu... - A fala de Sofia morreu quando todos ouviram o tilintar do sino. Na mesma hora, todos olharam em direção à porta. Rebecca estava parada com os olhos arregalados, segurando algo em suas mãos. Ela ficou sem entender o que acontecia ali. O pequeno viu quem era e se mexeu nos braços da mãe, que o colocou no chão. Ele correu em direção a Rebecca, esticou os braços e ela o pegou no colo. Rebecca entregou a ela uma caixinha transparente que continha um pedaço de bolo bem recheado de chocolate. Percebendo que Freen estava um pouco tensa, Rebecca olhou o homem e a garota à sua frente e perguntou:

- Aconteceu alguma coisa?

- Não - respondeu Freen nervosa, sem saber como agir naquele momento. O bolo estava em cima do balcão. - Obrigada pelo bolo, Rebecca - disse, dando um sorriso.

- Matheo, onde está o Melman? - perguntou ele, segurando o rosto de Freen com as duas mãos e virando em direção à porta dos fundos. Ela sabia que ele queria dizer que o gatinho estava em casa. - Vamos ver ele? Eu estou com saudades - o pequeno sorriu e fez que sim com a cabeça. Com licença, ele passou por eles e foi em direção à porta dos fundos.

- Quem é ela? - Alejandro perguntou, e Freen engoliu em seco. - O Matheo parece gostar muito dela...

- Sim, ele gosta muito - respondeu Freen, passando a mão na nuca. - Vamos entrar? - O pai lhe entregou uma embalagem onde estava a torta de banana. Ela foi até a porta da livraria e trancou a mesma. - Me acompanhem - disse, pegando a embalagem com o bolo em cima do balcão.

𝑲𝒊𝒔𝒔 𝒎𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora