capítulo 28

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- Freen, você acha que seu pai e sua irmã vão gostar? - a morena falava enquanto mexia algo na panela. - Se não gostarem, eu vou falar que você quem fez…

- Para de graça! - deu um tapinha no braço da namorada. - Claro que eles vão gostar, é você quem está fazendo. - Ouviu seu celular tocar e olhou a tela; era uma mensagem do seu pai avisando que já estava na frente da loja. - Vou abrir a porta da livraria pro papai entrar. Matheo, não faz isso…

- Ei, psiu! - ele olhou pra ela e a mesma fez beicinho. - A mama Beca vai ficar triste se você continuar teimando…

Freen ouviu aquilo e começou a rir. Saiu e foi em direção à livraria, abriu a porta da mesma e esperou que seu pai e sua irmã passassem para que pudesse fechar. Logo já estavam dentro de casa, e Alejandro tinha seu neto no colo enquanto Freen conversava com sua irmã. Rebecca estava na cozinha terminando a comida.

- Hoje vocês vão provar da comida que a Becky fez - na mesma hora, recebeu um olhar mortal da morena. - Se estiver boa, vocês elogiem, e se não estiver, vocês elogiam mesmo assim…

- Você é terrível - Sofia falou enquanto se servia e servia seu pai, que tinha Matheo em seu colo. - Ele não vai comer?

- Vai sim - pegou o filho do colo do pai e o colocou no chão. - Só que não é isso que vocês estão comendo - apontou na direção da macarronada. - Ele vai comer outra coisa - puxou a cadeira ao seu lado. - Senta aqui, Becky.

- Obrigada - sentou e começou a se servir, vendo Freen fazer o mesmo. - Se estiver boa, foi em quem fiz; se estiver ruim, foi ela quem fez - apontou na direção de Freen.

- Vamos ao veredito - Alejandro enrolou um pouco da macarronada no garfo e levou até a boca, mastigando. - O que posso dizer, huh? - fez uma cara de quem estava pensando. - Está maravilhoso, Rebecca - sorriu e levantou o polegar.

O almoço ocorreu super bem. Freen comeu um pouco rápido para poder dar a comida de Matheo, que Rebecca também tinha feito. Diferente deles, que tinham comido macarronada, o pequeno iria comer legumes e carne cozida. Ela sentou o pequeno na cadeira alta e começou a dar a comida. Hora ela dava a comida na boca e hora ele mesmo comia, pegando a colher de sua mão e pedindo ‘licença’, como a própria tinha o ensinado.

- Então, Rebecca - Alejandro se ajeitou na cadeira - Onde você trabalha?

- Eu? - ficou nervosa - Trabalho em uma cafeteria a umas quadras daqui; eu sou a dona.

- Preciso conhecer - Sofia falou - Como vocês se conheceram? - apontou para as duas mulheres.

- Muito curiosa você, dona Sofi - falou, vendo que Rebecca estava quase tendo um treco. E você já está namorando? - quis mudar de assunto.

- Quem? A Sofia? - o homem olhou em direção à menina, que estava de olhos arregalados olhando a irmã. - Sofia Chankimha, você está namorando?

- O quê? - Freen segurou o riso. - Claro que não, papai. Eu não namoro - olhou na direção da irmã e fuzilou a mesma com o olhar.

- Hum - o homem deu um sorriso de canto e olhou em direção à filha mais velha, que não aguentou e começou a rir alto. Eu só estava brincando, Sofi. Você tinha que ver sua cara de assustada.

- Que ódio! - revirou os olhos e levou a mão até o peito. - Eu sou muito nova pra morrer de um infarto…

- Sua irmã gosta de fazer esse tipo de coisa com as pessoas. - levou um beliscão da namorada. - Ai! - Rebecca acariciou o braço e fez um biquinho, ao que Freen não resistiu e deu um selinho rápido, deixando a morena com vergonha.

- Eu tentando te ajudar e você falando essas coisas de mim. - alisou o local onde beliscou. - E desfaz essa cara, meu pai sabe que eu beijo…

- Sei, mas não precisa fazer isso na minha frente. - o homem falou e se levantou fingindo estar chateado. - Tem café? Quero tomar um pouco, sempre bebo depois do almoço.

𝑲𝒊𝒔𝒔 𝒎𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora