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Jimin estava sentado na sala de interrogatório, enquanto era encarado por quatro par de olhos, que conversavam entre si sobre o que aconteceu naquele beco.

É pelo jeito vou ter que cancelar meu encontro com minha namorada! — Ele pensou.

— Ele pode nós ajudar Gabriela! – O cara murmurou olhando para os papéis a sua frente.

— Não, é perigoso demais! Ele é completamente inexperiente, e também a Senhora Maitê...

— Gabriela, cala a boca! — Juliano resmungou.

Jimin bateu a mão na mesa irritado.

— Do que vocês estão falando? O que minha mãe tem haver com isso?

— Sua mãe não tem nada haver com isso! — Ele olhou duro para a mulher.

Gabriela bufou, arrastando a cadeira agressivamente saindo da sala, deixando somente os dois.

— Porquê estou aqui? Pode me dizer de uma vez?

— Você foi convocado para entrar em nossa operação!

Jimin o olhou confuso.

— Essa operação é sobre o tal Jeon Jungkook?

— Sim!

— É porquê me escolheu? Existem muitos policiais experientes para essa operação!

Juliano cruzou os braços.

— Quer mesmo desperdiçar a chance de mostrar para todos da sua família que você é realmente capaz?

— O que está querendo insinuar? Que eles não me acham bom nisso?

— O que acha? Você entrou para a polícia porquê ama essa profissão? Ou só para não deixá-los desapontados?

Jimin engoliu o seco desviando seu olhar.

— Lembro que Iseul, seu Pai, disse para todos que ser policial é o legado da família. — Jimin mordeu a bochecha, ficando cada vez mais incomodado. —Acredito que você não queria decepciona-lo, escolhendo outra profissão.

— Eu aceito entrar na operação! — Jimin disse secamente. — E você não sabe nada sobre mim! Posso ir? — Ele só queria sair dali o mais rápido possível.

— Você não pode contar a ninguém que está nessa operação, nem mesmo para sua família! — Jimin estava achando aquilo muito estranho, mas ficou quieto. — Passarei tudo que precisa saber sobre o Jeon por e-mail.

Jimin concordou com a cabeça.

— Agora você pode ir! – Jimin se levantou. — Ah, fique com o celular ligado, qualquer novidade sobre a localização dele, você terá que ir no mesmo instante.

– Eu vou ser a babá dele então?

— Se quiser chamar assim a operação, fique a vontade. — Juliano deu de ombro com um sorriso sínico.

— Ele vai me dar um tiro no momento em que perceber que estou seguindo ele!

Juliano sorriu para o menor, não estando preocupado com essa suposição.

— Confie em mim. Ele não vai!

Jimin bufou perdendo a total paciência com aquele cara, saindo da sala às presas.

•••

Jimin bebia mais um gole de seu whiskey, tentando controlar seus pensamentos, aquela conversa só desencadeou suas lembranças.

Algemas And BarricadasOnde histórias criam vida. Descubra agora