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Jimin estava sentado no sofá com seus braços cruzados, balançando sua perna rapidamente. Ele olhava fixamente para o maior, que tomava o whiskey do outro tranquilamente.

Seu interior ainda continuava uma bagunça, não sabia como reagir a todas aquelas descobertas.

— O que você quiser dizer com aquilo, sobre seus pais?

Ele quebrou o silêncio.

— Esse assunto não te diz respeito Jimin! — Jungkook continuava com seu semblante sério. — Eu não fiquei para falar sobre o passado, eu quero solução para a operação de amanhã.

Jimin suspirou profundamente, sentindo um pequeno incômodo em seu peito. Ele só queria saber que tipo de amizade os dois tinham antes.

Muitas perguntas passavam sobre sua mente, e isso, só aumentava sua angústia.

Além disso, sentia-se culpado por não se lembrar de Jungkook.

— Mas...

Jeon bateu o copo na mesa de centro.

— Se o Caverão aparecer amanhã, toda a morte que ocorrer será sua culpa!

Ele cuspiu aquelas palavras, o olhando zangado.

— Eu não tenho poder para barrar o Caverão!

Ele se levantou completamente angustiado.

— E outra, você pode muito bem, pedir para todos os seus amigos traficantes não irem parar lá!

Jeon começou a gargalhar, mas não era nada engraçado, lhe dava medo.

— Você vive em uma bolha né! Inacreditável, que você tenha essa mentalidade!

O ex tenente tomou o último gole de sua bebida antes de se levantar.

— Faz um favor para si mesmo, não coloque seus pés amanhã na comunidade! Você não terá estômago para ver a verdadeira realidade.

Jimin ficou em silêncio, o acompanhando com o olhar, ele estava indo em direção a porta de entrada.

Em um segundo, seus pensamentos agitados, foram substituído, pelo seu desespero ao ver o mais velho se apoiando em seus móveis grunhido de dor.

— Você está bem?

Jimin correu em direção ao outro, o segurando para que ele não se machucasse.

— Não é nada demais!

Ele se afastou do menor, passando a mão sobre sua coxa, dando uma leve pressão.

— Faca, canivete ou foi um pedaço de vidro?

Jimin percebeu que naquele local que ele fez pressão, tinha um rasgo na horizontal, mas não era como se ele estivesse esbarrado em algo.

— Como eu disse, não é nada demais!

Jimin revirou os olhos.

— Deixe eu fazer um curativo, isso pode inflamar se você não cuidar!

O mais velho puxou seu celular, se concentrando um pouco no aparelho, como se estivesse lendo suas mensagens.

Ele bufou várias vezes nesse meio tempo.

O menor cruzou os braços impaciente, quase desistindo de ter feito aquela proposta.

— Posso tomar um banho?

— Você é abusado né! Quer dormir também?

— Ah já que ofereceu, eu aceito sim!

Jimin revirou os olhos, abismado com a cara de pau do outro.

Algemas And BarricadasOnde histórias criam vida. Descubra agora