CAPÍTULO 25

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Alyssa Lewis

Acordo de manhã meia atordoada, vou até o banheiro e faço minhas higienes. Me olho no espelho e vejo olheiras e meu rosto um pouco vermelho por conta do tapa. Eu estava com receio de descer e me encontrar com vinnie, mas desci da mesma forma.

Vejo que só tem nessa e jaden na mesa comendo.

- bom dia.- digo dando um sorriso.

- bom dia aly, você está bem?- nessa pergunta.

- estou.- digo simples.

- e noah?

- Noah esta no quarto. acho que provavelmente dormindo.- jaden diz

Apenas concordo com a cabeça e pego uma fatia de presunto e ponho no meu pão, me sirvo de um pouco de leite também.

Ouço passos vindo das escadas e pedia muito pra Deus para que não fosse hacker. Mas a sorte não anda do meu lado não é mesmo?

Ele desce com o rosto inchado, parecia que estava chorando. Ele não olha pra ninguém e muito menos dá bom dia. Percebo que suas mãos estão machucadas.

- hacker..- o chamo.

Ele apenas responde com um "oi".

- o que houve com a sua mão?- eu já sentia lágrimas querendo sair dos meus olhos. droga.

- nada demais.- ele diz simples.

- como assim? nada demais? olha só o estado delas hacker. deixa eu fazer um curativo.- mas eu era trouxa mesmo.

Vejo ele hesitar um pouco e logo ele afirma com a cabeça. Ele se levanta e eu levanto logo em seguida.

O caminho até o banheiro foi silencioso, nenhum dos dois disse uma palavra se quer.

Entramos no banheiro e ele se senta na tampa da privada e eu pego um banquinho e ponho na frente dele. Pego um kit de primeiro socorros e pego o necessário para fazer o curativo.

Pego um algodão e ponho um pouco de álcool para limpar suas mãos, vejo ele fazer uma careta quando o álcool entra em contato com sua pele.

- me desculpa.- o olho rapidamente.- eu não queria ter feito aquilo com você.

Não digo nada, apenas continuo fazendo o que estava fazendo.

- quando eu era criança.- ele hesita um pouco de falar.- meu pai bebia, fumava, cheirava, fazia tudo que tinha direito. Nessa ainda era uma bebê.- ele da um riso fraco.- quando ele chegava em casa, ele começava a brigar com a minha mãe. Batia, espancava ela. E eu era somente um menininho assustado que não queria ver sua mãe apanhando, então, eu sempre corria para o meu quarto e me escondia em meu armário, para que ele não pudesse me pegar.- presto atenção em todas suas palavras.- tinha vezes que ele conseguia me pegar, e me dava a maior surra. Como se eu tivesse aprontado uma das piores coisas. E quando ele não conseguia me pegar, ele levava minha mãe para a porta para ela me chamar, e quando eu abria a porta, ele me dava uma surra danada.- ele suspira.- e quando eu fico muito tempo sem as minhas seringas, isso acontece. Eu fico atordoado. Vou pra cima de todo mundo.

- hacker..- o chamo

- minha mãe morreu por minha culpa..

- não hacker, ela não morreu por sua culpa. O seu pai que era um monstro.- digo

- mas naquele dia, se eu tivesse aberto a porta para ela, ele não teria a espancado até a morte.- vejo lágrimas se formando em seu rosto.

- ei, nada disso é sua culpa. Você era apenas uma criança vinnie.- digo o abraçando.

- eu sinto muito mesmo, por ter te batido, eu não queria fazer isso.- ele diz

- tudo bem, eu te perdôo.- digo e dou um selinho nele.

Ele me da um sorriso e termino o curativo.

- o que aconteceu com suas mãos?- pergunto.

- eu estava com raiva. Raiva por ter te batido, e comecei a socar as paredes várias e várias vezes.

Não digo nada, apenas o abraço e ficamos assim por horas e horas.

- ok, vamos descer.- digo.

- você não vai mais embora?- ele pergunta

- não.- sorrio.

Ele sorri de volta e descemos, vejo noah e os demais sentados no sofá conversando. Noah quando nos vê ele abaixa a cabeça.

- acho que você tem que conversar com noah.- sussurro em seu ouvido.

- ok..- ele diz apenas.

Nos sentamos e vejo hacker chamar noah e eles sobem até o escritório eu acho.
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continua...

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