Capítulo 18

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O primeiro beijo a gente nunca esquece né? Rsrsrs
Boa leitura ❤️

Eu podia notar pelo olhar petrificante de Victoria, e seu show de engasgo, que eu estava muito ferrado

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Eu podia notar pelo olhar petrificante de Victoria, e seu show de engasgo, que eu estava muito ferrado. Não sei o que passou pela minha cabeça, estava me sentindo tão confiante e à vontade depois da nossa aproximação durante o dia que, deixei a guarda abaixar. Lembrei do que ela tinha me dito, não apressar as coisas citando o casamento. Se eu pudesse, cortava a minha língua ali mesmo.

Todos a nossa volta estavam com expressões de expectativas, esperando ansiosos pelo primeiro beijo em público, especialmente o Sr. Calloway que, parou o garfo cheio de purê de abóbora no ar por alguns segundos, a caminho da boca.

— Er, eu não me expressei muito bem... — tossi, tentando disfarçar o nervosismo.

— Não, não, não, não. — Victoria balançou as mãos, estava apavorada para desfazer o mal entendido.  — Então, er... Não tem casamento nenhum. A gente tá namorando faz o que, querido? Seis meses? — ela sorriu para mim mostrando seus dentes alinhados.

— Isso, seis meses, meu docinho descafeinado. — confirmei de imediato, retribuindo o sorriso falso e rezando para estar parecendo convincente.

A careta que ela fez ao ouvir o apelido que criei de última hora, foi rápida, mas nunca sairia da minha memória o quanto seus olhos arregalaram.

— Não teve nem pedido ainda. Max é um pouco devagar para essas coisas. — ela prosseguiu, se voltando para a avó. — E vocês me conhecem, não aceito nada menos do que...

— Do que um evento extraordinário. — interrompi, já iria ouvir uma bronca dela de qualquer jeito mais tarde, não custava nada eu me divertir um pouco. — Porque essa mulher é sútil como uma bomba atômica. — todos riram na mesa. — Pra falar a verdade, ela tem me deixado muitas pistas nas últimas semanas, não é meu amor?

— Claro. — disse com uma pitada de desgosto. — Que nem nosso primeiro beijo, você demorou tanto pra entender o que eu queria que, acabei me perguntando se era gay. — ela levou a mão até a boca, segurando uma risada. — Vocês tinham que ver a cara dele quando eu o beijei, parecia que iria te um ataque de pânico. — mais risadas na mesa.

Senti meu orgulho masculino ferido. Ela queria brincar também? Então, que começasse o jogo.

— Ah, minha doce Vic, sempre tomando as rédeas como uma loba selvagem. — peguei sua mão na mesa, ela tentou puxar mas a segurei com firmeza e deixei um selinho demorado. — Vocês acreditam que foi ela, quem me pediu em namoro? — me voltei para os convidados. — Estava apressadinha pra me amarrar, eu entendo, não é fácil achar um cara com a paciência de um monje, hoje em dia.

— A nossa Victoria? Impossível! — a voz de Patrick saiu engasgada com uma gargalhada. — Por favor nos agracie com essa história. — ele levantou a taça.

Victoria Calloway - A CEO E O SECRETÁRIO Onde histórias criam vida. Descubra agora