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Olhei para trás, as intensas luzes coloridas da festa de casamento do meu irmão iluminavam as paredes do palácio ao longe, indicando que já havíamos caminhado por muito tempo e a música da rave estava cada vez mais silenciosa, abafada. Graças a Deus.
Não era meu estilo musical favorito, nem estava na minha lista dos que costumava ouvir. Preferia algo mais calmo, que não fosse capaz de me dar dor de cabeça.
Senti um desconforto tremendo quando meu salto enganchou em uma das pedras da trilha, não era o calçado mais indicado para uma caminhada, já que em festas eu costumava exagerar no tamanho do salto.
— Já estamos chegando, é logo depois daquela curva. — ele disse apontando para o local.
Segui os olhos na direção que ele informou, mas não consegui identificar o que esperava por mim, já que as árvores e flores cobriam tudo.
— Espera um pouco. — pedi para Max quando não consegui mais aguentar o desconforto, parando de andar para ir até um banquinho de jardim. — Esses saltos estão me matando, vai demorar para chegar? Os jardins desse palácio tem tamanhos de cidade! — exagero.
Me sentei no banco de madeira e suspirei aliviada quando consegui me livrar dos saltos, massageei as pontas dos dedos que estavam amassados por causa da pressão. Segurei eles nas mãos e olhei para Max com um sorriso cansado no meu rosto, esperando uma resposta.
— Culpa minha, eu deveria ter trago uma sapatilha para você quando fui no nosso quarto. — ele coçou a nuca sem jeito ao vir na minha direção e eu não consegui deixar de pensar o quão gentil ele era só de pensar na sapatilha. — Me dá sua mão.
Sem protestar, estiquei meu braço na sua direção e quando ele me puxou para seu colo tive que apertar a mão nas correias dos meus saltos para que não caíssem no chão. Passei meus braços ao redor dos seus ombros e olhei assustada para ele, não era a primeira vez que Max me carregava nos ombro e eu não era lá uma mulher muito alta e encorpada, mas ainda me surpreendia com a força dele mesmo depois do dia agitado e a longa caminhada.
Desviei os olhos do seus para admirar a mandíbula travada, seu rosto banhado pela lua e sua camisa branca enrolada até a altura dos cotovelos. Esse homem era uma perdição, daquelas que fazem seu coração disparar ao sentir o perfume dele e que eu seria capaz de construir uma máquina do tempo só para me apaixonar por ele no dia que o contratei.
Quem diria em Victoria, apaixonada... Pensei sorrindo para mim mesma.
— Chegamos. — ele disse parando, olhando para mim com olhos cheios de expectativas para a minha reação.
Pisquei algumas vezes e desci de seus braços, sentindo as pedras frias contra meus pés e ouvindo o barulho da água que corria no lago. Não podia acreditar no que meus olhos estavam vendo. Quando ele teve tempo para preparar tudo aquilo? Como ele sabia desse lugar? A vila de Maria Antonieta não era um segredo para os visitantes, mas em meio as luxúrias do palácio, era pouco visitado, ainda mais por visitantes de primeira viagem como Maxwell.
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Victoria Calloway - A CEO E O SECRETÁRIO
RomanceSINOPSE: Victoria Calloway, tem 28 anos e uma ambição de dar medo. Está determinada a assumir o controle da Lumière, mas para isso terá que seguir a risca as regras do pai. A primeira regra é casar. Maxwell Beltran, seu assistente pessoal, deseja to...