SINOPSE:
Victoria Calloway, tem 28 anos e uma ambição de dar medo. Está determinada a assumir o controle da Lumière, mas para isso terá que seguir a risca as regras do pai.
A primeira regra é casar.
Maxwell Beltran, seu assistente pessoal, deseja to...
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Apesar da presença desagradável de Cassie, a festa estava indo bem. Consegui manter as coisas sanas e tranquilas entre nós dois como o advogado havia insistido, até a abracei e engoli suas provocações. Claro, para o bem da nossa filha que estava feliz como nunca. Meu medo dela estragar o momento de Brianna já estava passando, depois de vê-la brincando e tirando fotos com ela durante os parabéns, me permiti baixar a guarda e relaxar um pouco.
Brianna amava muito a mãe e parecia desesperada por sua atenção sempre que estava em sua presença. A dor da rejeição que eu não podia curar.
Aproveitei um garçom que passava levando taças de champanhe e peguei uma para mim. Olhei ao redor enquanto bebia, o orgulho subindo no peito.
Quem dizia que dinheiro não trás felicidade, nunca passou o aniversário da sua filha de dois anos com: a conta de luz vencida, goteiras no teto, abandonado pela esposa gananciosa e interesseira, batendo parabéns sozinho, enquanto vê sua filha assoprar um fósforo em cima de um cupcake.
Com certeza foi o pior aniversário de Brianna. Até eu fiquei traumatizado.
Não estou resumindo a felicidade a dinheiro, depois do desastre que foi o aniversário de dois anos dela, por mais difícil que fosse a minha vida financeira na época, sempre guardava um pouco do meu salário para fazer algo especial no seu dia. Simples, mesmo assim, que traria brilho para aqueles olhinhos cor de mel.
Minha filha era, e ainda é, tudo para mim.
Estava tão focado em garantir que esse fosse o melhor aniversário da vida de Bri, que não parei um segundo, andando de um lado para o outro, me certificando que todos estavam se divertindo, comendo, bebendo, as crianças longe da varanda e mais longe ainda das obras de artes caríssimas de Victoria.
Victoria...
Ela não parecia mais a mesma pessoa, agindo de forma emotiva e depois da nossa conversa na varanda, eu tinha certeza que era ciúmes.
Quem diria... Há um ano nem sabia meu nome, alguns meses atrás era indiferente a minha presença e há alguns dias afirmou que me odiava. Tudo isso para esconder que agora estava apaixonada?
- Nunca a vi tão feliz. - Anna se aproximou, pegando uma taça do garçom que passou.
- Nem eu... - procurei minha filha no meio da multidão de crianças.
- Depois de hoje, acho melhor você ter muita grana sobrando, porque vai precisar contratar a Cinderela em tempo integral. - ela disse rindo e eu acompanhei, olhando para uma Brianna descabelada, tentando alcançar a coroa no cabelo da atriz.
- Verdade, não desgrudou um segundo da moça.
- Ela é muito parecida com você, Max. - Anna encostou a cabeça no meu ombro, observando a sobrinha.
